AS PENSÕES A DANÇAR
Tem sido degradante assistir às discussões sobre a sustentabilidade das pensões dos portugueses, feita pelos partidos que têm partilhado o governo e os chamados “especialistas” na matéria, geralmente ligados a grandes empresas ou aos ditos partidos.
As soluções apontadas têm sido sempre a da diminuição dos montantes a pagar a quem se reforma, como se essa fosse a única possível. Outra conclusão dessas mentes brilhantes é que a descida da TSU, de patrões e empregados, poderia potenciar o emprego e consequentemente mais receitas para a Segurança Social.
Estas discussões estão pervertidas à partida, quando se sabe que o Estado descurou durante muitos anos a contribuição que lhe competia enquanto empregador, por decisão de vários governos que, não contentes com isso, usaram e abusaram de dinheiros da Segurança Social para outros propósitos, desbarataram fundos de pensões de várias empresas, deixando os encargos para a S. S., e atribuíram a políticos e não só, pensões em nada condizentes com as contribuições feitas para o sistema.
Será que estamos condenados a pagar para não ter beneficiar dessas contribuições? Não existirão outras formas de financiar as pensões, evitando assim a descida das mesmas?
pinderico.blogspot.pt
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