António Costa. "Única lição a retirar das eleições gregas é que o PS não é nem será o PASOK"
Secretário-geral do PS volta a abordar os resultados do escrutínio grego, no qual os socialistas do PASOK ficaram abaixo dos 5%. Eleições foram conquistadas pelo Syriza, que se coligou com o partido de direita Gregos Independentes.
O secretário-geral socialista, António Costa, defendeu este sábado que "a verdadeira e única lição" a tirar das eleições gregas é que o PS "não é nem será o PASOK", porque se propõe ser alternativa e travar austeridade.
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Normalmente, as pessoas, quando não têm nada para dizer, têm a tendência para dizer asneiras. Para António Costa, a preocupação principal dos gregos, quando foram votar, no último domingo, foi a de quererem demonstrar à Europa que o PS português não era igual ao PASOK, e foi apenas isto que António Costa viu nas eleições gregas. Foi a "única lição", afirmou. Em termos de análise política é muito pouco. Eu diria que é uma análise infantil.
António Costa não é curto de vistas, mas é, sem dúvida, um malabarista na arte de bem dizer os trocadilhos. Os portugueses foram massacrados, durante estes três anos de dura austeridade, com o slongan de que Portugal não era a Grécia, Agora, António Costa desencantou o slongan de que o PS não é o PASOK. Amanhã, virá dizer também que o PS não é o PSOE, o partido socialista de Espanha,que já cavou a sua "sepultura eleitoral", e já deveria ter dito o mesmo do partido alemão da família política do PS, o SPD, que se coligou com a czarina Merkel, e que defende convictamente as políticas austeritárias da UE.
António Costa tem um problema a resolver. Ele participa no programa televisivo "A Quadratura do Círculo", mas ainda não conseguiu resolver a quadratura do círculo do PS. Nem vai resolver, porque, e agora digo eu, o PS não é o PODEMOS espanhol.
P.S - Eu sei que os meus amigos socialistas não me perdoam por eu estar sempre a atacar o PS. Mas eu gostaria que me respondessem a esta simples pergunta: Qual é diferença entre António Costa e António José Seguro? Eu, francamente, não vejo nenhuma! Ambos são europeístas, termo que, na atualidade, significa total submissão às instâncias europeias, ambos passaram pelo crivo do Grupo Bilderberg, onde foram fazer o exame de admissão para poderem candidatar-se ao cargo de primeiro-ministro, e ambos usam óculos para ver ao perto e ver ao longe...
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