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sexta-feira, 10 de maio de 2013



O QUE FAZER ?

por Pedro Lains (*)

Há um sentimento de impotência. O desemprego já atinge, oficialmente, 1 milhão de pessoas. O Governo prepara-se para despedir mais 100 mil. Sem que isso seja macroeconomicamente necessário e sem que seja obrigação imposta por quem quer que seja de fora ou de dentro. E a um custo directo para o contribuinte de algumas centenas de milhões, e indirecto porventura acima de mil milhões. É algo que ultrapassa todos os limites do compreensível. 

Perante isto, o sentimento de impotência não vai diminuir, antes pelo contrário, vai aumentar. Esperemos que com repercussões na acção. Enquanto isso, guardemos na memória os nomes dos responsáveis. Hélder Rosalino é apenas o executor e Gaspar já não é quem manda. Manda a união entre o Primeiro-Ministro e Paulo Portas feita pelo Presidente da República e seus conselheiros, e enquadrada pelos restantes ministros e pelos deputados da maioria que vão votar a legislação. É esta a gente que directa ou indirectamente se prepara para dar mais um passo inexplicável. 

Em democracia, não há muito a fazer quando o poder toma o poder pelo poder e faz o que quer. O sentimento de impotência faz porventura parte da democracia: estamos sempre a aprender, desta vez pelas piores razões. Resta-nos a responsabilização, o que implica também preservar a memória. Espero que nunca consigam branquear os últimos dois anos, nem estes actos que ainda estão a cometer. Repito: nada disto é macroeconomicamente necessário, nem imposto pelo exterior. É puro acto político de gente política que terá de assumir, mais tarde ou mais cedo, as responsabilidades. Um desabafo provocado pela leitura dos jornais nacionais e internacionais de hoje. 

(*) historiador económico e docente catedrático de economia









O QUE FAZER ?

por Pedro Lains (*)

Há um sentimento de impotência. O desemprego já atinge, oficialmente, 1 milhão de pessoas. O Governo prepara-se para despedir mais 100 mil. Sem que isso seja macroeconomicamente necessário e sem que seja obrigação imposta por quem quer que seja de fora ou de dentro. E a um custo directo para o contribuinte de algumas centenas de milhões, e indirecto porventura acima de mil milhões. É algo que ultrapassa todos os limites do compreensível.

Perante isto, o sentimento de impotência não vai diminuir, antes pelo contrário, vai aumentar. Esperemos que com repercussões na acção. Enquanto isso, guardemos na memória os nomes dos responsáveis. Hélder Rosalino é apenas o executor e Gaspar já não é quem manda. Manda a união entre o Primeiro-Ministro e Paulo Portas feita pelo Presidente da República e seus conselheiros, e enquadrada pelos restantes ministros e pelos deputados da maioria que vão votar a legislação. É esta a gente que directa ou indirectamente se prepara para dar mais um passo inexplicável.

Em democracia, não há muito a fazer quando o poder toma o poder pelo poder e faz o que quer. O sentimento de impotência faz porventura parte da democracia: estamos sempre a aprender, desta vez pelas piores razões. Resta-nos a responsabilização, o que implica também preservar a memória. Espero que nunca consigam branquear os últimos dois anos, nem estes actos que ainda estão a cometer. Repito: nada disto é macroeconomicamente necessário, nem imposto pelo exterior. É puro acto político de gente política que terá de assumir, mais tarde ou mais cedo, as responsabilidades. Um desabafo provocado pela leitura dos jornais nacionais e internacionais de hoje.

(*) historiador económico e docente catedrático de economia

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