(C)ratices
Hoje acordei a ouvir dizer que nunca como agora Portugal teve tantos projetos e estudos de investigação científica premiados internacionalmente.
E eu pus-me a pensar: deve ser resultado direto e imediato da aplicação do malfadado método de ensino chamado de “eduquês”, invenção – ou teria sido mesmo descoberta científica naturalmente decorrente do mais que rigoroso método experimental e depois mundialmente reconhecido e aceite? – do atual ministro (C)rato e que tanto maravilhou grande parte dos meus colegas professores elitistas (?) à época zangados com a avaliação do desempenho a que, ao contrário dos restantes funcionários públicos e privados, mostraram ser alérgicos, avessos, direi mesmo, oblíquos. Muito menos provável seria ter algo a ver com o mal-amado Programa das Novas Oportunidades que também tanto incomodou os elitistas – ou serão apenas pseudo elitistas? Ou serão mesmo só provincianos? – deste país.
E aí – não são só as palavras que são como as cerejas, os pensamentos também são! – lembrei-me de um belíssimo artigo do pedagogo Professor Manuel Rangel subordinado ao tema «A obsessãopelos exames» que termina com a seguinte reflexão/queixa: «Vai levar-nos muito tempo a refazer tudo o que o Nuno Crato está a desfazer!»
picosderoseirabrava
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