AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "Pó do tempo"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012


ANTÓNIO SEGURO -RTP- SE DÁ PREJUÍZO, QUE PRIVADO A QUER COMPRAR?

Síntese - "COM O PS NO GOVERNO voltará a existir um serviço público que se seja prestado por uma televisão pública com uma gestão rigorosa e que sirva os interesses nacionais" .... "a intenção de concessionar a televisão ..."serve alguns interesses, mas não serve o pais"... SE DÁ PREJUÍZO, QUE PRIVADO A QUER COMPRAR? O serviço público é indispensável e é por isso que em todos os países da Europa há serviço público de televisão...“ESPERO QUE ESTA PROPOSTA DO GOVERNO NÃO PASSE no crivo do Presidente da República”.
------------------------------------------------------////
O secretário-geral do PS disse hoje, na Madeira, que quando o PS for governo voltará a existir um serviço público de televisão, considerando que a intenção de concessionar a televisão "serve alguns interesses, mas não serve o pais".
António José Seguro reagia assim à proposta governamental de concessão a privados do serviço público de televisão, anunciada pelo consultor do governo António Borges, na quinta-feira.
No final de uma visita às zonas que sofreram incêndios na freguesia de Gaula, em Santa Cruz, António José Seguro referiu que a proposta do Governo “pode servir alguns interesses, mas não serve o país nem o interesse nacional”.
“Eu quero ser muito claro: quando o PS for Governo voltará a existir um serviço público que se seja prestado por uma televisão pública com uma gestão rigorosa e que sirva os interesses nacionais”, disse.
António José Seguro manifestou ainda ter esperança que “esta proposta do Governo não passe no crivo do Presidente da República”.
Confrontado com o futuro dos centros regionais de televisão na Madeira e nos Açores, referiu que o serviço público "significa coesão nacional e esta passa também por coesão territorial e é importante que tanto na Madeira como nos Açores possa haver também um serviço público de televisão".
"Serviço público significa aumentar e afirmar a língua portuguesa no mundo e é muito importante que promova a língua e a cultura portuguesa e que não esteja dependente de critérios de mercado. O serviço público é indispensável e é por isso que em todos os países da Europa há serviço público de televisão", continuou.
Lembrou ainda que o serviço público de televisão em Portugal "pode e deve ser prestado sem que isso signifique prejuízo para a rádio e para a televisão que o presta".
"Neste momento há recursos muito claros que estão à disposição do serviço público de rádio e da RTP, as taxas que os portugueses pagam, cerca de 150 milhões de euros por ano e as receitas da publicidade, falamos de 200 milhões de euros", realçou.
"Há uma coisa que não compreendo, se a televisão e a rádio não dão lucros, acha que algum privado quer aceitar a concessão", perguntou.
António José Seguro, que se encontra na Madeira para participar na Festa da Liberdade, na Fonte do Bispo, promovida pelos socialistas madeirenses, apelou ao Governo Regional e as Câmaras Municipais para que apoiem as famílias na reconstrução das suas casas e haveres destruídos pelos incêndios.

Sem comentários: