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sexta-feira, 24 de agosto de 2012


Um dia destes... (empresta-me um final para o texto, Saramago)


Na cabeça dos bandalhos que nos governam, seria possível transformar milhares e milhares de cidadãos em novos pobres, arrastar aqueles que já eram pobres para a miséria, levar milhares de micro, pequenos e médios comerciantes e industriais à falência, com isso provocando o aumento exponencial do desemprego... e ainda assim, continuar a arrecadar os mesmos montantes em impostos, contribuições e taxas.
Tudo isto, deixando praticamente incólumes as fortunas e ordenados faraónicos dos amigalhaços e até as imorais mordomias do seu exército de "boys".
Adaptando uma frase atribuída a Einstein, que terá dito “esta equação não deve estar certa pois não é suficientemente bonita”, direi que esta equação não está certa, porque é um crime!
Chegará o dia em que já não haverá mais sangue para sugar aos aposentados, aos trabalhadores e aos pequenos empresários. Chegará o dia em que se verá que por cada novo corte naquilo a que chamam despesa, provocam um afundamento ainda maior na receita. Chegará o dia em que não restará mais nada para roubar.
Nesse dia, quando estes canalhas descobrirem que estão a um passo de matar a galinha dos ovos de ouro, arruinando milhões de cidadãos e com eles o país, o retorno será muito mais difícil do que se tivesse sido feito a tempo.
Nesse dia, apesar da inegável semelhança entre Passos Coelho e o célebre gendarme de Saint Tropez, não será possível sair da sala... rindo e dizendo que tudo não passou de ficção. Primeiro, porque Passos não é, de todo, Louis de Funès. Segundo, porque este “filme”, espero bem!, nem aos criminosos que agora ainda riem continuará a dar motivos para rir.
“E chegará o dia das surpresas”

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