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sexta-feira, 24 de agosto de 2012


UMA DAS ACUSADORAS DE JULIAN ASSANGE TEM LIGAÇÕES À CIA



A “VIRGEM” ANNA ARDIN QUE ACUSA JULIAN ASSANGE, FUNDADOR DO WIKILEAKS


Uma das mulheres que acusou o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, de crimes sexuais, era próxima de um grupo que tem conexões com a Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos, segundo dados a que Ocrimedigoeu teve acesso.
James D. Catlin, um advogado que representou recentemente Assange, o jornalista que, como se sabe, pediu asilo político na embaixada do Equador em Londres para evitar possível extradição para a Suécia onde seria julgado, afirmou que a investigação por crimes sexuais contra o fundador do WikiLeaks baseia-se no facto de não ter usado preservativo durante as relações sexuais que manteve com duas mulheres suecas.
As autoridades daquele país nórdico sublinharam na semana passada que Assange não era indiciado por violação como se informou, mas por “sexo surpresa” ou “sexo inesperado”.
Uma das acusadoras, Anna Ardin, parece ter “vínculos com grupos financiados pelos Estados Unidos contra o regime cubano e grupos anticomunistas”, de acordo com umainvestigação publicada por Israel Shamir e Paul Bennett no CounterPunch. Ardin, nascida em Cuba, trabalhou a favor das “Damas de Branco”, um grupo de mulheres que se opõem ao governo cubano.
Shamir e Bennett também descrevem Ardin como uma suposta “esquerdista” que “publicou diatribes anti-Castro em língua sueca para a Revista Assinaturas Cubanasdifundida por Miscelâneas de Cuba”. Disse o professor Michael Seltzer que o grupo é coordenado por Carlos Alberto Montaner, um homem com ligações à CIA.
Shamir e Bennet disseram que «As Damas de Branco» recebem financiamento dos EUA e contam entre seus partidários com Luís Posada Carriles”.
Um documento secreto datado de 1976 revelou que Posada era então agente da CIA e os seus advogados sustentaram que manteve ligações com a agência durante 25 anos. Esteve ligado a ataques terroristas que provocaram a morte a dezenas de pessoas.
Assange referiu em entrevista à Al Jazzeera que as acusações eram “claramente uma campanha de desprestígio” tendo em vista desvalorizar a investigação que fez à fuga de informação que culminou com a publicação de milhares de documentos secretos do Pentágono e Departamento de Estado, em 2010. “Advertiram-nos que, por exemplo, o Pentágono está a planear usar truques sujos para destruir o nosso trabalho”, disse Assange ao diário sueco Aftonbladet.
O fundador do WikiLeaks disse que foi advertido para ter cuidado com “as armadilhas do sexo”. Teria Assange caído numa dessas armadilhas?
advogado Catlin disse que tanto Ardin como Sofía Wilén, a segunda acusadora enviaram mensagens SMS e tweets publicitando as suas conquistas depois da suposta “violação”.
“No caso de Ardin, até fez uma festa em homenagem a Assange no seu apartamento depois dele cometer o “delito” e assegurou aos seus seguidores no Twitter que Assange era “uma das pessoas mais simpáticas e inteligentes do mundo, é incrível!”, escreveu. (A mensagem em sueco original está apagada do Twitter da Anna Ardin, mas, entretanto, foi publicado por um blogueiro sueco.)
“O conteúdo exato dos textos do telefone móvel de Sofia Wilén não é conhecido, mas a sua ostentação e o nervosismo patenteados pela mulher foram confirmados pela justiça sueca. Nem Wilén, nem Ardin, se queixaram de uma violação após manterem relações com Julian”, disse Catlin, que tenciona publicar uma espécie de manual contendo vários itens sobre como se vingar de mentiras dos namorados. Quando as acusações foram apresentadas pela primeira vez em Agosto, o diário digital Gawkercolocou pela primeira vez a suspeita de que Ardin estava a trabalhar para a CIA.
“Em todo caso, a opinião de Ardin tende a debilitar a teoria conspirativa contra Assange, pois é uma acusadora muito vulnerável, sendo como é uma figura de tendência esquerdista na Suécia, frequentemente indiscreta no seu blogue pessoal e uma entusiasta promotora da visita de Assange ao país”, escreveu Gawker.
Há quatro dias atrás, a partir de uma varanda da embaixada do Equador em Londres, o fundador da WikiLeaks, Julian Assange, pediu ao Governo dos Estados Unidos para respeitar a liberdade de expressão e parar com a sua investigação à fuga de informação que culminou com a publicação de milhares de documentos secretos do Pentágono e Departamento de Estado, em 2010.
O jornalista e activista, que está refugiado há dois meses nas instalações da missão diplomática do Equador, classificou o processo como “uma caça às bruxas” e exigiu a libertação do soldado norte-americano Bradley Manning, detido numa prisão militar do Kansas e acusado de traição.
“Bradley Manning é um herói”, reclamou Assange, perante o aplauso de dezenas de apoiantes, que desde a manhã aguardavam na rua pela sua intervenção, vigiados por um forte dispositivo policial.
“Os Estados Unidos têm uma escolha a fazer: reafirmar os valores revolucionários que estiveram na fundação do país, ou cair no precipício e arrastar-nos a todos para um mundo opressivo e perigoso, em que os jornalistas se calam por medo de acusação e os cidadãos se limitem a sussurrar”, declarou Assange.
“Peço ao Presidente Obama que tome a decisão correcta e acabe com esta caça às bruxas”, prosseguiu. Mas o seu apelo foi mais além, e incluiu o “respeito pela liberdade de expressão” e o fim da alegada “perseguição” a jornalistas e whistleblowers (fontes que denunciam segredos) que põem em causa as versões oficiais dos governos. “Não pode haver mais conversa fiada de acusar organizações jornalísticas, seja a WikiLeaks ou o New York Times”, sublinhou.
Julian Assange não se pronunciou sobre o braço de ferro diplomático com o Equador – que na quinta-feira aprovou o seu pedido de asilo diplomático –, ou as exigências dos Governos do Reino Unido e da Suécia para que seja detido. O fundador da WikiLeaks, que viveu sob prisão domiciliária em Londres até perder um derradeiro recurso contra um pedido de extradição da Suécia, foi convocado para prestar declarações por um tribunal de Estocolmo sobre as acusações formuladas pelas duas mulheres suecas.
Antes de Assange, o jurista e antigo juiz anti-corrupção espanhol, Baltasar Garzón, que lidera a equipa jurídica encarregada da defesa do fundador da WikiLeaks, confirmou ter recebido instruções para “levar a cabo todas as medidas legais para proteger os direitos da WikiLeaks, de Assange e de todos os que estão sob investigação”.
Garzón disse ainda que Julian Assange não manteve quaisquer negociações com as autoridades suecas para evitar uma eventual extradição para os Estados Unidos no caso de viajar até Estocolmo para prestar declarações.



NESTA LUTA DESIGUAL APOIEMOS OS VERDADEIROS HOMENS
NÃO À ESCUMALHA DA CIA / USA / BILDERBERGS
 
 

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