NÓ(S)
O poema despe-se suavemente
e deita-se a teu lado
o cheiro a jasmim
da minha pele
quer que as tuas mãos falem
o que o medo da tua voz me possa dizer
o sal mar das minhas lágrimas
diluísse na minha boca
num mar de marés cheias de beijos
nos meus lábios aromas morango
esperam-te
o sol das minhas esperanças
achou ser capaz de acalmar a tua imensa tempestade
as cotovias entristecem o seu canto
a orquídea branca perdeu-se de ti
e num caminho de silêncios
teimo em desatar este nó(s)
que não desata.
Ester Cid
e deita-se a teu lado
o cheiro a jasmim
da minha pele
quer que as tuas mãos falem
o que o medo da tua voz me possa dizer
o sal mar das minhas lágrimas
diluísse na minha boca
num mar de marés cheias de beijos
nos meus lábios aromas morango
esperam-te
o sol das minhas esperanças
achou ser capaz de acalmar a tua imensa tempestade
as cotovias entristecem o seu canto
a orquídea branca perdeu-se de ti
e num caminho de silêncios
teimo em desatar este nó(s)
que não desata.
Ester Cid
Pintura: GIAN LORENZO BERNINI – “Apolo e Dafne”
blog Madrugadas Alentejanas
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