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sábado, 28 de julho de 2012


A RTP ao sabor dos interesses dos privados... eles querem governo obedece.

Tal como nas PPP, tal como nos juros da divida à banca, tal como na privatização da EDP
tal como em muitas outras situações que cada vez mais se repetem, o governo protege interesses dos privados, 
lesando os interesses dos cidadãos, usando os impostos para salvaguardar os lucros dos privados.
Se os privados se queixam de obter poucos lucros, o governo oferece o dinheiro do povo para pagar rendas 
e garantir os lucros que eles exigem, se as empresas se queixam que não há mercado suficiente para o público 
e para o privado, o governo abdica dos seus clientes e oferece-os aos privados. Deixando as empresas públicas em questão, 
despojadas da sua fonte de rendimento, dependentes do parasitismo dos impostos.


E é o que se passa no caso da privatização da RTP, e que ninguém tem 

já o pudor de esconder, porque usar o dinheiro dos contribuintes para favorecer os privados

é já uma prática tão comum que se fala dela como quem fala de matar galinhas em aviários.
Em baixo as citações dos donos das TV´s privadas. Eles opinaram e  decidiram a seu favor, 
quem opinou e decidiu a favor do estado?
Eles decidiram o que tem que se fazer à RTP para que eles, os privados, mantenham os lucros e luxos a que estão habituados.   
Por exemplo, eles acham e o governo concorda que o negócio lucrativo da publicidade está mau, 
o governo não pode por isso, privatizar a RTP, porque apesar de poder representar uma vantagem/poupança para os portugueses que 
a sustentam com sacrifícios, estaria a prejudicar os senhores milionários da concorrência. 
Como tal não se privatiza, os portugueses que aguentem pagar salários de luxo a pseudo vedetas, e que aguente injectar, todos os anos, 
milhões de euros para sustentar mais um albergue de boys parasita. Parasita, porque está mal gerido, claro. Porque as TV´s privadas dão 
sempre lucro, só a pública é que precisa de injecções de impostos, aos milhões.
Mas repare... o governo e os privados prosseguem na sua ideia, decidem que ainda não é suficiente este sacrifício dos portugueses. 
Para além de terem que continuar a pagar impostos para manter o monstro RTP ,o governo ainda decide que se devem retirar ao estado e 
aos portugueses a receita da publicidade que aliviava o parasitismoe oferecer essa receita de 30 milhões de euros, aos privados. 
Os portugueses nem dão por nada e os privados agradecem. 



Questão que se coloca... QUAIS SERÃO OS DESÍGNIOS DE MIGUEL RELVAS?

Á voz do PS e demais partidos da oposição, de personalidades de diversos quadrantes, juntam-se agora Pinto Balsemão (SIC) e Pais do Amaral (TVI) 

contra a privatização da RTP, não só porque o momento é mau para fazer um bom negócio para o Estado, como também é mau para garantir a 
sustentabilidade no mercado das produções já existente. 



PARA OS MAIS INCRÉDULOS AS CITAÇÕES onde estes senhores fingem que estão a zelar pelo bem do estado...

"Francisco Pinto Balsemão considera que a alienação de um canal da RTP é um “mau negócio para o Estado”. O presidente do grupo Impresa defende que, 

no actual momento de dificuldades económicas, a decisão deve ser muito ponderada.
 “Neste momento com a crise que atravessamos e a descida da publicidade, é evidente que o aparecimento de mais um concorrente 
vai provocar um excesso de oferta que, por sua vez, baixará os preços”, refere.
Também o presidente da Media Capital insiste que a privatização de um dos canais da RTP é uma ameaça para toda a comunicação social portuguesa. 
Miguel Pais do Amaral também alerta para dificuldades no mercado publicitário.
 “Existem dois canais estabelecidos com marcas muito fortes, com capacidade de programação muito forte, com capacidade de produção muito forte e, 
por outro lado, existe uma procura em declínio rápido: o mercado publicitário vai cair dois dígitos este ano. A procura está em baixa e a oferta é bastante forte, 
não é o cenário ideal para lançar um novo player”, disse.
O canal que continuar como canal público, segundo o ministro Miguel Relvas, não vai ter publicidade."sapo






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