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terça-feira, 24 de julho de 2012

MADEIRA - INCÊNDIOS

Representante da República quer atualizar estudo com 40 anos sobre meios aéreos
 
O representante da República para a Madeira revelou que pretende mandar atualizar um estudo realizado há cerca de 40 anos pelo primeiro titular deste cargo na região sobre a utilização de meios aéreos no arquipélago.
 



"Tive realmente conhecimento agora de que o general Lino Miguel, o primeiro-ministro da República na Madeira, há cerca de 40 anos, mandou fazer um estudo sobre este assunto", disse o juiz-conselheiro Ireneu Barreto à Agência Lusa.

O representante acrescentou que esse trabalho permitiu concluir que "os meios aéreos efetivamente não eram adequados para combater os fogos na Madeira".

"Como esse estudo tem cerca de quatro décadas, pretendo promover agora, com o auxílio das autoridades competentes, uma atualização dessa análise para vermos se é objetivamente apropriado e efetivamente eficaz o uso desses meios na Madeira".

Ireneu Barreto sublinhou que o seu desejo é abordar esta questão "com calma e sem qualquer tipo de polémicas", realçando que "não vale a pena gastar uma fortuna" para levar meios aéreos ao arquipélago e depois chegar à conclusão que são inoperacionais".

A Madeira tem sido devastada por fogos que deflagraram em diversos pontos da ilha desde terça-feira e destruíram dezenas de habitações e viaturas, uma vasta área florestal, provocando a retirada de centenas de pessoas.

O representante da República tem percorrido diversos locais afetados pelos incêndios, existindo suspeita de que são de origem criminosa. A Polícia Judiciária deteve na sexta-feira, em São Vicente, um alegado suspeito da prática deste crime que foi entretanto libertado com a obrigação de apresentações diárias à polícia.

As graves consequências dos incêndios 'reacenderam' a polémica em torno da inexistência na Madeira de meios aéreos de combate a estes fogos.
JN

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