Caminho...
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Há quem não tenha mistério
Há quem seja sempre igual
Num viver desigual.
Quietude da noite
Desaparecendo na sombra
Dessa mesma noite.
O caminho não é fácil de andar
Nunca encontro
Caminhos fáceis de andar.
Eu fui a estrela
Entre a nuvem, o negro e o mar
Fui...e deixou de ser.
As árvores falavam
Se entrelaçavam
Como se fossem voar.
Os fantasmas perdidos
Choravam
Não se reencontravam.
Figuras estranhas tocavam em mim
E eu esperava por ti
E tu não voltavas para mim.
Me deixaste num caminho
Onde me convidaste a entrar
E fugiste de mim.
A minha sombra caminha devagar
Eu caminho sem ti
À frente dela...
As palavras vêm em segredo
Sem qualquer medo
E se deixam apanhar...
E eu as apanho no ar!...
Maria Luísa Adães
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