PINTURALTERNATIVA
A pena já me dói… que pena tenho
Que a pena, por doer, me perca assim…
E desperta o poema aceso em mim
Assim que pouso a pena e me detenho…
Por cada verso escrito, outro desenho,
E, assim que o terminar, todo um jardim
Como se esse poema fosse, enfim,
A tela que, magoada, então desdenho…
Cada palavra, um plástico murmúrio
A desenhar-se em flor num belo antúrio
Da cor que eu decidir nesse momento
Porque a gestualidade, embora presa,
Não desdenha outras formas de beleza
Nem me acusa afirmando que nem tento…
Maria João Brito de Sousa – 23.07.2012
Que a pena, por doer, me perca assim…
E desperta o poema aceso em mim
Assim que pouso a pena e me detenho…
Por cada verso escrito, outro desenho,
E, assim que o terminar, todo um jardim
Como se esse poema fosse, enfim,
A tela que, magoada, então desdenho…
Cada palavra, um plástico murmúrio
A desenhar-se em flor num belo antúrio
Da cor que eu decidir nesse momento
Porque a gestualidade, embora presa,
Não desdenha outras formas de beleza
Nem me acusa afirmando que nem tento…
Maria João Brito de Sousa – 23.07.2012
Sem comentários:
Enviar um comentário