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segunda-feira, 30 de julho de 2012

NO PRIMEIRO QUADRIMESTRE DE 2012 Cartões Visa representam 23,4% dos gastos turistas estrangeiros em Portugal



NO PRIMEIRO QUADRIMESTRE DE 2012


Cartões Visa representam 23,4%
dos gastos turistas estrangeiros em Portugal
Presstur 30-07-2012 (10h04)Os turistas estrangeiros pagaram despesas em Portugal utilizando meios de pagamento da Visa no montante de 475 milhões de euros no primeiro quadrimestre, o que equivale a 23,4% do montante total de gastos de turistas estrangeiros contabilizado pelo Banco de Portugal nesse período e que ascende a 2.033,38 milhões.
Os dados da Visa constam do seu relatório sobre os gastos realizados com os seus cartões de débito, de crédito e pré-pagos nos seis países europeus da orla mediterrânica (França, Espanha, Itália, Turquia, Portugal e Grécia) e posiciona Portugal como o segundo País que teve o maior crescimento percentual, em 15,7%, depois de França, com +16,4%.
A Visa diz nesse relatório que os seus cartões foram utilizados para despesas em Portugal principalmente por franceses, com 20,8% do total ou 98,88 milhões de euros, angolanos, com 18,4% do total ou 87,26 milhões, e britânicos, com 15,6% do total ou 74,1 milhões.
Seguem-se os brasileiros, com 8,3% ou 39,47 milhões, os espanhóis, com 7,7% ou 36,6 milhões, os norte-americanos, com 3,6% ou 16,88 milhões, os alemães, com 2,9% ou 13,8 milhões, os moçambicanos, com 2,2% ou 10,25 milhões, e os luxemburgueses, com 2% ou 9,33 milhões.
Os dados do Banco de Portugal, contabilizados na Balança de Pagamentos, também colocam os franceses como os turistas que maior despesa fizeram em Portugal no primeiro quadrimestre, com 323,2 milhões de euros, mas seguem-se os britânicos, com 311,4 milhões, os espanhóis, com 271,6 milhões, os alemães, com 217,2 milhões, os angolanos, com 153,37 milhões, os brasileiros, com 108,3 milhões, e os norte-americanos, com 103,1 milhões.
Relativamente ao período homólogo de 2011, o relatório da Visa indica um aumento mais forte dos gastos realizados em Portugal com os seus meios de pagamentos (+15,7%), do que a despesa total contabilizada pelo Banco de Portugal, cujo aumento é de 5,9%, com incrementos de 18,2% dos norte-americanos, 10,5% dos franceses, 5,4% dos alemães e 3,3% dos brasileiros. Em queda estão os gastos de espanhóis, em 4,8%, e britânicos, em 6,5%.
A informação da Visa também indica quedas de espanhóis e alemães, no primeiro caso mais forte do que a que decorre dos números de Banco de Portugal, em 9,2%, e no segundo mais fraca, em 3,1%.
Para os emissores em crescimento, a Visa indica aumentos de 12% dos franceses, 53,2% dos angolanos, 15,6% dos brasileiros, 6,3% dos norte-americanos, 18% dos alemães, 78,2% dos moçambicanos e 175,8% dos luxemburgueses.
A informação da Visa especifica ainda que no primeiro quadrimestre quase metade (46,2%, mais 1,28 pontos que há um ano) dos gastos que contabilizou em Portugal foram levantamentos de dinheiro, que compara com 29% no conjunto dos seis países analisados (-1,20 pontos que há um ano).
Seguem-se compras no comércio (excluindo supermercados), mas neste caso com uma média de 31% nos seis países (+1,48 pontos que há um ano) e 19,2% em Portugal (-11,8 pontos que há um ano), e hotéis, com 14,7% nos seis países (-0,3 pontos) e 12,2% em Portugal (-0,9 pontos).
Diversões, supermercados e viagens surgem nas posições seguintes nos seis países, respectivamente com 8,9%, 3,6% e 3% das despesas totais, enquanto em Portugal foram diversões, com 6,6%), supermercados, com 5,1%, e combustíveis, com 2,3%.
De acordo com a informação da Visa, registaram-se em Portugal, no primeiro quadrimestre deste ano, aumentos de 19,1% ou 35,1 milhões nos levantamentos de dinheiro, para 219,5 milhões, de 18,7% ou 14,3 milhões nos consumos no comércio, para 91,2 milhões, de 7,7% ou 4,1 milhões nos hotéis, para 57,8 milhões, de 10,6% ou três milhões em diversões, para 31,5 milhões, e de 11,5% ou 2,49 milhões em supermercados, para 24,2 milhões.
As únicas rubricas em que a Visa indica queda de gastos em Portugal com os seus meios de pagamento são aviação (-10,6% ou menos 0,44 milhões de euros, para 3,75 milhões) e alimentação e bebidas (-2,1% ou menos 32,9 mil euros, para 1,499 milhões).

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