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A EP quer fornecer aos automobilistas modos de pagamento das portagens antes de chegarem a Portugal, de modo a evitar futuros congestionamentos nas máquinas de pagamento das portagens em Portugal, semelhantes aos que se verificaram no último fim-de-semana grande na Via do Infante.
Os terminais de pagamento automático (TPA) serão “alargados substancialmente” e estarão presentes em mais locais de passagem dos automobilistas, tais como as estações de serviço.
“Estamos a estudar a melhor forma de os colocar também em Espanha, mas temos de acautelar, por exemplo, as diferentes formas de fiscalidade aplicáveis”, diz ainda.
A par desta medida, a Estradas de Portugal vai reforçar o número de máquinas de pagamento existentes na fronteira e, sobretudo, aumentar a informação sobre as formas de pagamento disponíveis.
Fonte oficial do Ministério da Economia disse não estar satisfeita com a divulgação até agora efectuada, mas a EP diz desconhecer esta posição do Governo.
A secretária de Estado do turismo, Cecília Meireles, e o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Silva Monteiro, reuniram-se na quarta-feira para debater a adopção de novas medidas para evitar congestionamentos, mas não divulgaram as conclusões finais.
As longas filas formadas pelos turistas para pagar as portagens alertaram as associações de empresários.
A Confederação de Turismo reuniu-se também, na quarta-feira, com Cecília Meireles, que concordou que “o problema não se resolve com a introdução de mais máquinas».
Também em protesto, a autarquia de Viana do Castelo, duas associações empresariais e a Entidade Regional de Turismo Porto e Norte enviaram ao Governo «uma declaração conjunta sobre o impacto negativo no turismo e na economia regional» da introdução de portagens na ex-SCUT do Norte Litoral.
Todas as associações empresariais pedem ao Governo formas de minimizar os impactos negativos causados pelo pagamento de portagens. No entanto, está fora de questão para o Governo acabar com a cobrança de portagens.
O pagamento irá render 190 milhões de euros este ano aos cofres do Estado e 330 milhões de euros após o fim dos descontos e isenções, previstos para 2013.
À grande afluência de turistas no Verão irá corresponder igualmente um reforço da fiscalização nas estradas, quer pela polícia, quer pela concessionária.
Observatório do Algarve
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