A denúncia global desta política, desta democracia (1)
ABRIL OPTOU!
Decidiu o salário mínimo. Optou pelos direitos dos trabalhadores contra os interesses do capital. Optou pelos que não tinham escola nem saúde. Optou pelos sem terra contra os que a tinham em demasia. Optou pela paz contra os interesses dos que faziam a guerra. Optou pela liberdade de todos os povos como fundamento da nossa própria liberdade.
Decidiu o salário mínimo. Optou pelos direitos dos trabalhadores contra os interesses do capital. Optou pelos que não tinham escola nem saúde. Optou pelos sem terra contra os que a tinham em demasia. Optou pela paz contra os interesses dos que faziam a guerra. Optou pela liberdade de todos os povos como fundamento da nossa própria liberdade.
E OPTAR É TOMAR PARTIDO
Uma crise profunda brutaliza a pátria portuguesa. Uma crise encaixada, embebida na crise do capitalismo.
Uma crise que é doença congénita de um sistema injusto, irracional, destrutivo, mas que serve para enriquecer alguns. Uma crise que é também a opção de alguns, imposta à grande maioria que trabalha e produz. Uma crise que é inerente ao sistema capitalista, que Portugal de Abril poderia ter evitado. Uma crise que em Portugal foi o resultado de uma opção política contra os valores de Abril que, aos poucos e com traições, restituiu o poder económico às "famílias" sem pátria mas "donas do mundo". O grande capital financeiro, vestido com pele de cordeiro, em nome de uma falsa democracia, está a vingar a afronta que o povo e militares lhes fizeram, quando tomaram partido a favor dos trabalhadores e do povo.
Não aconteceu por acaso. É o resultado de opções políticas. Tem responsáveis: PS, PSD e CDS/PP, os partidos, os seus dirigentes políticos, os seus governos, que assumiram ao longo dos últimos 36 anos a política de recuperação capitalista, latifundista e imperialista e golpearam o regime de Abril, com sucessivas contrarrevoluções legislativas e revisões constitucionais.
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