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domingo, 29 de abril de 2012



Marlene Dietrich – Para onde foram todas as flores?


O canal de televisão franco alemão ARTE estava, numa madrugada destas, a transmitir um fantástico documentário sobre a história da sua música mais “ligeira” e popularucha... à mistura com coisas bem mais sérias.
Fiquei a ver... e fui recompensado. Depois de quase uma hora a ouvir excertos de vários originais, em alemão, dos “êxitos” de um Marco Paulo, ou dos Broa de Mel, que sempre se serviram deste manancial de cantigas comerciais de sucesso, eis que irrompe no ecrã a figura única de Marlene Dietrich.
A propósito da sua teimosia em cantar a maldita (na Alemanha nazi) “Lily Marlene”, da sua falta de “compreensão” para com o regime de Hitler, do seu longo exílio pessoal e artístico... passaram uns curtos instantes raros do primeiro espectáculo do seu regresso à Alemanha, mais de uma década passada sobre o fim da guerra, cantando em Berlim, trémula de emoção... uma canção do Pete Seeger.
A canção, Where have all the flowers gone, é um hino arrasador contra a guerra e a sangrenta ceifa de jovens vidas que ela sempre representa. Marlene costumava apresentá-la de uma forma muito simples, como se pode ver neste vídeo de uma performance no Royal Variety em 1963: “Vou cantar uma canção de Pete Seeger. É uma canção que amo muito!”
Também eu.
Bom domingo!
Where have all the flowers gone” – Marlene Dietrich
(Pete Seeger)



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