Es.Col.A da Fontinha e Rui Rio – Um resumo
Já mais do que uma vez, como esta aqui, me debrucei sobre Rui Rio. Todos sabemos o quanto pode ser desagradável uma pessoa debruçar-se sobre uma fossa... mas lá vai, mais uma vez.
Nesse texto, de Novembro de 2010, falei, entre outras coisas, dos vícios de Rui Rio. Do vício caro (e extremamente perigoso para os bairros ribeirinhos do Porto e Gaia) dos aviõezinhos de corrida e do vício caríssimo (e pago pelos contribuintes) dos carrinhos de corrida dentro da cidade.
Até hoje, o autarca do PPD-PSD nunca deixou de continuar a dar-nos razões para o apreciar devidamente. É a omnipresente arrogância e prepotência, como modo de estar na vida. E o constante clima de populismo acéfalo e rasteiro. É o riso ignorante e escarninho que afivela na tromba sempre que é posto em causa. É o visível desprezo pela cultura que não venha nos manuais bolorentos por onde estudou. É o ostensivo tique autoritário na gestão dos bens públicos, que gere como se fossem propriedade privada. É o refinar da figurinha de lacaio mafioso/fascistóide a que, como já uma vez disse, só falta um toque extra de brilhantina e uma camisa escura.
Esta estória da violência policial (a mando do presidente) sobre voluntários que, ocupando um espaço devoluto, vinham há meses fazendo trabalho comunitário, cujo interesse cultural, ou a própria forma de organização, poderão ser mais, ou menos, discutíveis, mas que seriam de aperfeiçoar e apoiar... em vez de reprimir e destruir... deu-me a frase que faltava para resumir aquilo que anos de observação me fazem pensar do “ilustre” autarca do PSD:
Rui Rio é um vulgar canalha!
Para além da evidente necessidade e oportunidade de uma discussão sobre estes acontecimentos, fica no ar uma pergunta simples:
Não seria já tempo de as gentes daquela bela cidade voltarem a ter uma verdadeira Câmara Municipal do Porto... em vez desta espécie de cortelho municipal do p...? (*)
* Eu escreveria o nome... mas não quero problemas com os Amigos dos Animais...
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