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sábado, 24 de março de 2012



Polícia portuguesa – Doentes bipolares?


Coimbra – “Crise académica de 1962”

Não quero dar para o peditório das relações (ou falta delas) da CGTP com os vários “movimentos” que têm aparecido em manifestações, de há uns tempos para cá. Entre o óbvio discurso anti-sindicalanti-CGTP e anti-partidos de alguns desses “movimentos” e, do outro lado, alguma resistência ao desconhecido e anárquico, por parte da Intersindical... muito caminho terá que ser feito. Temos tempo. A História não vai acabar para a semana que vem!
Uma vez que, sobre a Greve Geral e o seu significado, não faltarão comentários, nem “bocas”, nem análises sérias... aquilo que me interessa destacar dos “incidentes” verificados na “manif” (verdadeira música para os ouvidos da comunicação social) é a acção da polícia.
Para abrir devo dizer que preferia, sem sombra de dúvidas, a velha polícia de choque dos tempos de Salazar e Caetano. Gente bruta como cornos... mas “transparente”. Sobre o que poderia vir dali nunca havia dúvidas: repressão e porrada. Eram absolutamente “confiáveis”!
Esta polícia de hoje é mais perigosa... porque é falsa. Porque é doentiamente bipolar. Os seus elementos tão depressa estão na rua a agredir trabalhadores à porta de uma empresa, ou estudantes à porta da sua escola, que ousem reivindicar melhores condições e direitos, ou protestar contra este estado de coisas... como podem aparecer na televisão, utilizando, eles próprios, um discurso sindical, reivindicativo, e assumindo-se aí como trabalhadores explorados e injustiçados. Isto até à hora de se enfiarem numa carrinha para irem espancar mais um piquete de greve, ou, como foi o caso deste dia 22 de Março, jornalistas que tentem registar imagens da sua brutalidade. Nenhuma provocação justifica aquele tipo de agressão generalizada.
Razão pela qual, como já um dia escrevi, enquanto não vir as associações (ditas sindicais) da polícia, demarcarem-se claramente destes actos, nenhuma dessas associações, pretensões, reivindicações, ou o que quer que seja... terá da minha parte uma única palavra de apoio, um único gesto de solidariedade.
Com uma excepção: os cães-polícias. Esses não sabem o que fazem!

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