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Numa altura em que os partidos populistas e de extrema-direita crescem na Europa, com a entrada do Vox no parlamento espanhol, apenas Portugal, Irlanda, Luxemburgo, Malta, Reino Unido e Roménia não contam, neste momento, com partidos nacionalistas de direita ou de extrema-direita nem nos governos, nem nos parlamentos.
Os partidos sob a denominação de extrema-direita são muito heterogéneos, incluindo populistas, nacionalistas, ultraconservadores e até neonazis, e cresceram nos países da UE a partir da combinação da crise económica, as migrações, o descrédito na política e a desconfiança nas instituições.
Se nas urnas a expressão não é muita, a propagação do ideário nacionalista em Portugal teve nas redes sociais e na Internet mais um veículo, como se tem alertado.
Em Portugal, a fraca expressão da extrema-direita, incluindo em eleições, é explicada, por especialistas e estudiosos, entre outros motivos, com o facto de o país ter vivido 28 anos em ditadura, o Estado Novo, derrubado em 25 de Abril de 1974.
Eleitoralmente, desde as eleições para a Assembleia Constituinte, vários foram os partidos da direita nacionalista ou extrema-direita que concorreram, mas com fracos resultados.
Nas legislativas de 1976, ganhas pelo PS, o Partido da Democracia-Cristã (PDC), já extinto pelo Tribunal Constitucional, obteve apenas 0,5% dos votos, e aumentou a percentagem nas eleições de 1979, com 1,2%.
Em 1980, quando ganhou a Aliança Democrática (AD), com PSD, CDS e PPM, o PDC e o MIRN/PDD (Movimento Independente para a Reconstrução Nacional/Partido da Direita Portuguesa), também já extinto, conseguiram 0,4% dos votos.
Anos mais tarde, surgiu o Partido Nacional Renovador (PNR), que se autodefine como partido nacionalista “pró-pátria, pró-família, e pró-vida”, que nunca foi além dos 0,5% dos votos, em 2015, depois de ter obtido 0,09% em 2002, 0,16% em 2005, 0,2% em 2009 e 0,3% em 2011.
Nas europeias de 26 de maio, o partido Chega, do ex-militante do PSD André Ventura, conotado com populismo, entra na corrida num movimento que também integra o Partido Popular Monárquico (PPM) e o Partido Cidadania e Democracia Cristã (PPV/CDC).
Os partidos sob a denominação de extrema-direita são muito heterogéneos, incluindo populistas, nacionalistas, ultraconservadores e até neonazis, e cresceram nos países da UE a partir da combinação da crise económica, as migrações, o descrédito na política e a desconfiança nas instituições.
Se nas urnas a expressão não é muita, a propagação do ideário nacionalista em Portugal teve nas redes sociais e na Internet mais um veículo, como se tem alertado.
Em Portugal, a fraca expressão da extrema-direita, incluindo em eleições, é explicada, por especialistas e estudiosos, entre outros motivos, com o facto de o país ter vivido 28 anos em ditadura, o Estado Novo, derrubado em 25 de Abril de 1974.
Eleitoralmente, desde as eleições para a Assembleia Constituinte, vários foram os partidos da direita nacionalista ou extrema-direita que concorreram, mas com fracos resultados.
Nas legislativas de 1976, ganhas pelo PS, o Partido da Democracia-Cristã (PDC), já extinto pelo Tribunal Constitucional, obteve apenas 0,5% dos votos, e aumentou a percentagem nas eleições de 1979, com 1,2%.
Em 1980, quando ganhou a Aliança Democrática (AD), com PSD, CDS e PPM, o PDC e o MIRN/PDD (Movimento Independente para a Reconstrução Nacional/Partido da Direita Portuguesa), também já extinto, conseguiram 0,4% dos votos.
Anos mais tarde, surgiu o Partido Nacional Renovador (PNR), que se autodefine como partido nacionalista “pró-pátria, pró-família, e pró-vida”, que nunca foi além dos 0,5% dos votos, em 2015, depois de ter obtido 0,09% em 2002, 0,16% em 2005, 0,2% em 2009 e 0,3% em 2011.
Nas europeias de 26 de maio, o partido Chega, do ex-militante do PSD André Ventura, conotado com populismo, entra na corrida num movimento que também integra o Partido Popular Monárquico (PPM) e o Partido Cidadania e Democracia Cristã (PPV/CDC).
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