AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "Pó do tempo"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

terça-feira, 7 de maio de 2019

Alertas em Portugal para a "intensa difusão" da propaganda de extrema-direita na Internet





24.sapo.pt



Numa altura em que os partidos populistas e de extrema-direita crescem na Europa, com a entrada do Vox no parlamento espanhol, apenas Portugal, Irlanda, Luxemburgo, Malta, Reino Unido e Roménia não contam, neste momento, com partidos nacionalistas de direita ou de extrema-direita nem nos governos, nem nos parlamentos.

Os partidos sob a denominação de extrema-direita são muito heterogéneos, incluindo populistas, nacionalistas, ultraconservadores e até neonazis, e cresceram nos países da UE a partir da combinação da crise económica, as migrações, o descrédito na política e a desconfiança nas instituições.

Se nas urnas a expressão não é muita, a propagação do ideário nacionalista em Portugal teve nas redes sociais e na Internet mais um veículo, como se tem alertado.
Em Portugal, a fraca expressão da extrema-direita, incluindo em eleições, é explicada, por especialistas e estudiosos, entre outros motivos, com o facto de o país ter vivido 28 anos em ditadura, o Estado Novo, derrubado em 25 de Abril de 1974.

Eleitoralmente, desde as eleições para a Assembleia Constituinte, vários foram os partidos da direita nacionalista ou extrema-direita que concorreram, mas com fracos resultados.

Nas legislativas de 1976, ganhas pelo PS, o Partido da Democracia-Cristã (PDC), já extinto pelo Tribunal Constitucional, obteve apenas 0,5% dos votos, e aumentou a percentagem nas eleições de 1979, com 1,2%.

Em 1980, quando ganhou a Aliança Democrática (AD), com PSD, CDS e PPM, o PDC e o MIRN/PDD (Movimento Independente para a Reconstrução Nacional/Partido da Direita Portuguesa), também já extinto, conseguiram 0,4% dos votos.

Anos mais tarde, surgiu o Partido Nacional Renovador (PNR), que se autodefine como partido nacionalista “pró-pátria, pró-família, e pró-vida”, que nunca foi além dos 0,5% dos votos, em 2015, depois de ter obtido 0,09% em 2002, 0,16% em 2005, 0,2% em 2009 e 0,3% em 2011.
Nas europeias de 26 de maio, o partido Chega, do ex-militante do PSD André Ventura, conotado com populismo, entra na corrida num movimento que também integra o Partido Popular Monárquico (PPM) e o Partido Cidadania e Democracia Cristã (PPV/CDC).


Sem comentários: