Quando faltam menos de cinco meses para o final da legislatura, é conhecido novo revés no lançamento do concurso para a construção do novo Hospital Central público do Alentejo, em Évora.
A denúncia foi tornada pública esta quinta-feira pelo PCP, que já enviou uma pergunta ao Ministério da Saúde. A entrega da documentação necessária ao lançamento do concurso por parte do grupo de trabalho constituído pelo Governo para este efeito ocorreu apenas no passado dia 15 de Maio, quando o prazo definido era o início do mês.
Na questão endereçada ao Governo, os comunistas lembram que «esse compromisso foi, de resto, assumido na audição realizada na Comissão de Saúde da Assembleia da República a requerimento do PCP», na qual o presidente do grupo de trabalho afirmou que «até ao início do mês de Maio poderemos ter todo o processo concluído, quer em termos de projecto quer em termos de preparação de toda a documentação necessária para o lançamento do concurso».
O atraso relativamente à calendarização definida vem acentuar preocupações quanto à possibilidade de a adjudicação da obra vir a ser adiada para a próxima legislatura, ficando assim «sujeita a novas incertezas quanto à vontade política de avançar com esse investimento». Tal como reconheceu ontem o líder da bancada parlamentar comunista, João Oliveira, «se a adjudicação da obra for feita ainda durante esta legislatura, a construção do novo hospital torna-se irreversível».
O plano de financiamento para a construção do novo Hospital Central do Alentejo foi apresentado pelo Governo do PS em Évora, no passado mês de Janeiro. Em termos de datas, o compromisso era lançar o concurso para a empreitada até Maio deste ano, destacando-se Dezembro de 2023 como prazo limite para a nova unidade hospitalar começar a funcionar.
Prevê-se que o novo Hospital Central do Alentejo venha a abranger mais de 500 mil pessoas.
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