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segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

SOU PELA LIBERDADE DE INFORMAÇÃO E EXPRESSÃO MAS A LIBERDADE NÃO DEVE SERVIR PARA INFLAMAR ÓDIOS QUE CAUSAM A MORTE A INOCENTES POIS OS QUE FAZEM O DINHEIRO COM OS NEGÓCIOS ANDAM SEMPRE LIVRES DESSES ACONTECIMENTOS, EU SOU ATEU E PODERIA ESTAR CALADO MAS ENOJA-ME O ACICATAR DE VIOLÊNCIA PARA QUE MUITOS ENCHAM AS ALGIBEIRAS - Charlie Hebdo põe na capa Deus "assassino" um ano após os atentados


O semanário satírico francês Charlie Hebdo vai assinalar o aniversário do atentado terrorista de que foi alvo em Paris, a 7 de Janeiro de 2015, com uma edição especial, na qual na capa pode ler-se: "Um ano depois, o assassino ainda está em fuga" acompanhado do desenho de um Deus sujo de sangue e com uma "kalashnikov", avança esta segunda-feira, 4 de Janeiro, o jornal Le Monde.
Esta edição especial vai para as bancas na próxima quarta-feira, 6 de Janeiro, e terá uma tiragem de cerca de um milhão de exemplares, com dezenas de milhares a serem expedidos para o estrangeiro.
Para recordar o ataque "jihadista" que ocorreu a 7 de Janeiro de 2015, o Charlie Hebdo desta semana vai contar com um caderno de desenhos de Cabu, Wolinski, Charb, Tignous, Honoré, cartoonistas mortos há um ano, assim como de colaboradores externos, como a ministra da cultura francesa, Fleur Pellerin, actrizes, como Isabelle Adjani, Charlotte Gainsbourg e Juliette Binoche, intelectuais, como Élisabeth Badinter, Taslima Nasreen e Russell Banks e o músico Ibrahim Maalouf.
Também na edição desta semana, Riss, o director do jornal que ficou gravemente ferido durante o atentado do ano passado, assina um editorial "irado" em que defende a laicidade, condenando os "fanáticos embrutecidos do Corão" e os "beatos de outras religiões" que desejaram a morte do jornal por "ousar rir da religião", cita o Le Monde. "As convicções dos ateus e dos leigos podem mover ainda mais montanhas que a fé dos crentes", escreve Riss.
A 7 de Janeiro de 2015, a redacção do semanário satírico Charlie Hebdo sofreu um atentado na capital francesa que resultou na morte de 12 pessoas, entre jornalistas, cartoonistas, como Cabu e Wolinski, polícias e o porteiro do edifício. O ataque foi perpetrado por dois homens armados, Saïd e Chérif Kouachi, que entraram na redacção do jornal. O ataque foi, mais tarde, reivindicado pela Al Qaeda do Iémen.
De acordo com a Reuters, Paris irá recordar os ataques à redacção do Charlie Hebdo na Praça da República, com uma manifestação presidida pelo presidente francês, François Hollande, a favor da liberdade de expressão e dos valores democráticos no dia 10 de Janeiro.
A edição publicada após o atentado vendeu cerca de 7,5 milhões de exemplares em França e em todo o mundo. Actualmente, o jornal vende cerca de 100 mil exemplares em quiosques, dos quais 10 mil no estrangeiro.
O jornal foi fundado em 1970 e é conhecido por publicar cartoons controversos sobre política e religião.
A 13 de Novembro, Paris foi novamente alvo de ataques terroristas que fizeram um total de 130 mortos. Os ataques de Novembro ocorreram em vários pontos da capital francesa, com o maior número de vítimas a acontecer na sala de espectáculos Bataclan durante um concerto dos Eagles of Death Metal. Este ataque foi reivindicado pelo autoproclamado Estado Islâmico.

O semanário satírico francês Charlie Hebdo vai assinalar o aniversário do atentado terrorista de que foi alvo em Paris, a 7 de Janeiro de 2015, com uma edição especial, na qual na capa pode ler-se: "Um ano depois, o assassino ainda está em fuga" acompanhado do desenho de um Deus sujo de sangue e com uma "kalashnikov", avança esta segunda-feira, 4 de Janeiro, o jornal Le Monde.
Esta edição especial vai para as bancas na próxima quarta-feira, 6 de Janeiro, e terá uma tiragem de cerca de um milhão de exemplares, com dezenas de milhares a serem expedidos para o estrangeiro.

Para recordar o ataque "jihadista" que ocorreu a 7 de Janeiro de 2015, o Charlie Hebdo desta semana vai contar com um caderno de desenhos de Cabu, Wolinski, Charb, Tignous, Honoré, cartoonistas mortos há um ano, assim como de colaboradores externos, como a ministra da cultura francesa, Fleur Pellerin, actrizes, como Isabelle Adjani, Charlotte Gainsbourg e Juliette Binoche, intelectuais, como Élisabeth Badinter, Taslima Nasreen e Russell Banks e o músico Ibrahim Maalouf.

Também na edição desta semana, Riss, o director do jornal que ficou gravemente ferido durante o atentado do ano passado, assina um editorial "irado" em que defende a laicidade, condenando os "fanáticos embrutecidos do Corão" e os "beatos de outras religiões" que desejaram a morte do jornal por "ousar rir da religião", cita o Le Monde. "As convicções dos ateus e dos leigos podem mover ainda mais montanhas que a fé dos crentes", escreve Riss.





Charlie Hebdo's cover picture 1 year later pic.twitter.com/nXwgHkSDD8
— The European Post (@theEUpost) 3 janeiro 2016

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