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sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

O mistério dos milionários chineses desaparecidos



Forte queda da bolsa chinesa, no verão, reforçou a política anti-corrupção implementada pelo Governo local 


Quando o dono da Fosun, Guo Guangchang, desapareceu no início de dezembro, estava em cena mais um capítulo da saga dos milionários chineses desaparecidos, que foi reforçada depois de um verão agitado nos mercados chineses. 

O Governo local, em reação, decidiu reforçar as políticas anti corrupção e as investigações estenderam-se aos líderes de algumas das maiores empresas. Guangchang acabaria, poucos dias depois, por ser libertado pelas autoridades locais após ter “colaborado” num processo judicial, segundo o comunicado divulgado na altura pela dona da Fidelidade. Este momento acabou por reforçar o combate à corrupção do Governo local. 

A China é um dos maiores investidores em Portugal “A raiz do problema encontra-se na convivência entre a política e o mundo empresarial. Sem o apoio dos políticos, para um empresário, é quase impossível alguém transformar-se num milionário“, justifica o professor Hu Xingdou, do Instituto de Tecnologia de Pequim, em declarações em dezembro ao jornal espanhol El País. 

A China tem, ao todo, cerca de 3 mil milionários nas listas de pessoas mais ricas do país, segundo os dados a Hurun, a revista considerada como a Forbes da China. Desde 1999 que 1% destas pessoas foi investigada pela CCID, o Comité Central para a Inspeção da Disciplina, responsável pela aplicação da política anti-corrupção de Xi Jinping, o Presidente chinês. Política que foi reforçada com a forte desvalorização das praças chinesas e que levaram a um aumento significativo das investigações das autoridades locais, chegando mesmo, pela primeira vez, a investigar algumas das mais altas figuras da economia local, levando a alguns desaparecimentos. 

Na quinta-feira foram suspensas as ações da Metersbonwe, uma das mais famosas empresas de moda locais, depois o fundador, Zhou Chengjian, ter desaparecido após o início das investigações da parte da política. Fotografia: EPA/WU HONG A CITIC Securities, uma empresa de corretagem local, tem sido um dos principais alvos. Desde setembro está detido o presidente, Cheng Boming, por alegado abuso de informação privilegiada. Logo a seguir desapareceram dois dos diretores, Jun Chen e Jianlin Yan. Mao Xiaofeng, também da área financeira e líder do Mingsheng Bank, demitiu-se em 2015 depois de ter sido acusado de corrupção. 

O presidente mais jovem de sempre de um banco local era próximo de Hu Jintao, ex-Presidente. Yim Fung também ficou incontactável desde 18 de novembro. 
Lidera a Guotai Junan International, uma das maiores empresas de corretagem locais. 
http://www.dinheirovivo.pt

1 comentário:

José Gonçalves Cravinho disse...

A PULHICE HUMANA não tem limites.Pois foi a PULHICE HUMANA que corrompeu,que abandalhou,que conspurcou,que traíu o Ideal que pretendia edificar uma Comunidade Socialista na URSS.E na China,pelo que consta, a PULHICE HUMANA está muito activa.Em Hong Kong os imperialistas ingleses deixaram semente e Macau transformou-se em Las Vegas da Ásia.