A espanhola Concepción Martín Picciotto, conhecida como "Conchita", morreu segunda-feira em Washington, nos Estados Unidos, onde protestou 35 anos contra as armas nucleares.
Conchita Martín esteve 35 anos em protesto frente à Casa Branca
Natural de Vigo, "Conchita" emigrou para os Estados Unidos da América em 1960, onde casou com um italiano. Trabalhou vários anos em Nova Iorque, como rececionista na loja comercial da embaixada espanhola até iniciar, em 1981, o protesto frente à Casa Branca em Washington, onde todos a conheciam.
Naquele local montou um acampamento com cartazes de protesto escritos em quase todos os idiomas do mundo e ali se manteve até há muito pouco tempo. Aos turistas e transeuntes explicava que só abandonava o seu posto de protesto para ir à casa de banho. De resto, ali permaneceu durante verão e inverno, dia e noite.
Conhecida pela sua determinação crítica, disse numa entrevista à agência EFE, em 2001, que os últimos presidentes dos Estados Unidos eram "quatro cães com coleiras diferentes". Segundo o "Washington Post", muita gente considerava-a como a autora do protesto público mais longo da história do país.
Apesar de ninguém saber ao certo a sua idade, "Conchita" teria à volta de 80 anos e morreu num abrigo para mulheres sem casa
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1 comentário:
Tudo pode acontecer na Terra do Tio Sam mafioso e flibusteiro,os USA que abusa de tudo e de todos,é a Terra das mil e uma oportunidades em que cada qual pode escolher ser descamisado sem tecto,Polícia, soldado mercenário ou milionário.
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