Feriados religiosos repostos este ano
Confirmação dada por Augusto Santos Silva
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, anunciou esta terça-feira que os feriados religiosos serão repostos este ano, ao mesmo tempo que os feriados civis. "Logo que a decisão sobre a reposição dos feriados civis esteja feita em Portugal, o ministério dos Negócios Estrangeiros, que é o organismo responsável, trocará, em nome do Estado português, com a Santa Sé, notas verbais que reporão os feriados religiosos em 2016.
Portanto, os feriados religiosos serão repostos ao mesmo tempo que os feriados civis", disse o ministro, à margem da sessão de abertura do Seminário Diplomático, que decorre esta terça-feira em Lisboa.
Em declarações aos jornalistas, o governante recordou que a reposição dos feriados civis este ano consta do programa do Governo e, como tal, "não faria sentido que não se repusesse ao mesmo tempo os feriados religiosos".
Negociação com a Santa Sé
A reposição dos feriados religiosos não é feita pelo parlamento, mas em sede de negociação entre o Estado português e a Santa Sé, que é conduzida pelo ministério dos Negócios Estrangeiros, indicou. O chefe da diplomacia portuguesa explicou que o regresso dos feriados religiosos retirados em 2013 - o de Corpo de Deus (feriado móvel) e o de Todos os Santos (1 de novembro) - envolve um procedimento que é "a coisa mais simples de se fazer". "A partir do momento em que o parlamento decida repor os feriados civis, nós trocaremos notas verbais com a Santa Sé para repor, ao mesmo tempo, os feriados religiosos.
O mesmo procedimento que foi usado para suspender até 31 de dezembro deste ano dois dos feriados religiosos, que é a troca de notas verbais entre o Estado português e a Santa Sé, será usado agora para repor os feriados", explicou Santos Silva.
Na prática, trata-se "apenas de antecipar a reposição em um ano, visto que nos termos acordados, a partir de 01 de janeiro de 2017, os feriados religiosos seriam retomados, ou reexaminados", acrescentou.
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1 comentário:
Eu não entendo porque razão a Igreja e seus crentes ainda querem mais dois dias feriados quando téem todas as semanas,um feriado que é o Domingo,ou seja téem por ano 52 feriados.No meu entender os feriados religiosos seriam sòmente para os crentes cristãos e não obrigatórios para os restantes portugueses que não são cristãos.E ao contrário do que eu aqui li,deve ser a Assembleia da Répública quem deve ditar a Lei e não o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
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