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sábado, 5 de julho de 2014

Filipinos abrem têxtil com 157 . trabalhadores após visto ‘gold’ O casal de filipinos, que investiu quatro milhões de euros numa fábrica em Paredes, prevê empregar 250 pessoas em 2015.

Filipinos abrem têxtil com 157
. trabalhadores após visto ‘gold’

 O casal de filipinos, que investiu quatro milhões de euros numa fábrica em Paredes, prevê empregar 250 pessoas em 2015. 

Um casal de filipinos investiu quatro milhões de euros na instalação de uma fábrica têxtil em Paredes e criou já 157 empregos, ao abrigo de duas autorizações de residência para actividade de investimento (mais conhecidas por ‘vistos gold'). A unidade é hoje inaugurada pelo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Luís Campos Ferreira.

A NST Apparel, detida a 76% pelo casal de origem filipina, está já a produzir peças de vestuário de alta gama, essencialmente fatos para homem. A produção da empresa destina-se quase a 100% para exportação e neste primeiro ano de actividade o volume de negócios deverá atingir os seis milhões de euros.

Segundo fonte oficial do gabinete de Luís Campos Ferreira, está previsto que o número de trabalhadores possa atingir os 250 já no próximo ano.

A NST adquiriu um edifício em Fevereiro deste ano em Vilela, concelho de Paredes, e rapidamente instalou a maquinaria necessária à laboração. Como a produção de vestuário é uma actividade de mão-de-obra intensiva, a empresa de capitais filipinos avançou rapidamente com o recrutamento e em pouco mais de cinco meses arrancou com a produção.

O casal filipino recebeu esta quarta-feira a aprovação dos seus ‘vistos gold' por via da criação de emprego, sendo que são os investidores estrangeiros que até ao momento desenvolveram o projecto mais relevante e que mais postos de trabalho criaram. Aliás, até à data só foram atribuídos outros dois ‘vistos gold' por via do requisito da criação de pelo menos dez postos de trabalho.

A Tijolos & Conselhos, empresa constituída por dois irmãos argelinos, foi o primeiro investimento no País que resultou da atribuição de vistos ‘gold' por criação de emprego. É uma empresa de prestação de serviços, em Sangalhos, que produz componentes para fábricas de tijolos e dá assistência técnica. O capital social é de seis mil euros. Mas com este investimento foram criados vinte postos de trabalho (dez por cada visto) e os dois argelinos ficaram com as portas abertas para viajarem no espaço Schengen.

Desde o lançamento desta iniciativa (Outubro de 2012), o Governo já concedeu 1.166 ‘vistos gold' para investimento, contabilizando-se já uma entrada de capital superior a 723 milhões de euros. A grande maioria do investimento e das autorizações de residência foi aprovada ao abrigo da aquisição de bens imóveis. Contam-se 1109 ‘vistos gold' nesta categoria, para um investimento acumulado de 662 milhões de euros. 

* Dos 1.166 "goldengates" é o primeiro  revelador de poder  ser considerado investimento, embora pequeno. 
Os outros "goldengates" têm uma média de entrada em Portugal de 618.000 euros cada, o que para "investimento" não passa de "pechisbeque".



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