DIAP de Lisboa assina abaixo-assinado
. para evitar debandada da
investigação criminal
Em causa está norma que dita que procuradores-adjuntos do DIAP poderão ganhar até menos mil euros brutos que um colega em tribunal
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Todos os procuradores do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, incluindo a directora, Maria José Morgado, assinaram um abaixo-assinado dirigido à Procuradora-Geral da República (PGR) e ao Provedor de Justiça reclamando ser inconstitucional uma norma do novo mapa judiciário que leva a que um procurador-adjunto a exercer funções de investigação criminal num DIAP venha a receber até cerca de menos mil euros brutos mensais que um procurador-adjunto com julgamentos de crimes de injúrias, conduções sem carta ou pequenas burlas.
Ao que o i apurou, antes de ser enviado este abaixo-assinado, procuradores do DIAP de Lisboa e Coimbra já tinham enviado um primeiro documento ao Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) no início de Junho, na data em que este se iria reunir, pedindo para suspender a abertura de vagas em Setembro.
Os procuradores alegavam que a sua liberdade de escolha poderia ficar condicionada por razões salariais. Face ao silêncio dos conselheiros, os procuradores do DIAP de Lisboa enviaram um segundo abaixo-assinado nos dias seguintes a essa reunião do CSMP mas desta vez dirigido à PGR.
* O modo subtil como o governo prepara a hemorragia de investigadores criminais nos DIAP's do país. Assim o "colarinho branco" ficará mais lavado.
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