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segunda-feira, 28 de julho de 2014

A Insustentável Leveza da IMPRESA Os monopólios e quase-monopólios sejam eles familiares, como no caso do BES, ou não, como no caso da IMPRESA, levam a excessos muitas vezes incompreendidos pela generalidade da população.

A Insustentável Leveza da IMPRESA
IMPRESA: Olá e adeus...

A Insustentável Leveza da IMPRESA

Os monopólios e quase-monopólios sejam eles familiares, como no caso do BES, ou não, como no caso da IMPRESA, levam a excessos muitas vezes incompreendidos pela generalidade da população.
Se, no caso de entidades bancárias esses excessos podem conduzir a situações de colapso económico que chegam a afectar economias nacionais, já no caso de grupos de Mídia – sobretudo quando dependem fortemente da vontade dos seus fundadores e gravitam à volta de figuras com um estatuto público semelhante a um ‘pater familia’, podem influenciar e afectar seriamente os regimes democráticos em que actuam.
Casos em que tal sucedeu e continua a suceder só não os conhece quem não se interessa pelo mundo que o rodeia.
Surgem estas linhas a propósito da forma como a IMPRESA Publishing trata e divulga determinados temas de actualidade, atribuindo aos seus órgãos de comunicação social (OCS) um estatuto quase semelhante ao de arautos da Verdade e de Grandes Defensores dos Valores Democráticos, influenciando e dirigindo a opinião pública para o que bem lhe interessa, enquanto ocultam e ofuscam outros temas que podem ser-lhes prejudiciais.
Todas estas acções estão plenamente explanadas e explicadas em diversos manuais e livros acessíveis a quem os quiser adquirir e ler, desde o “Orchestrer la Rumeur - Rival, concurrent, ennemi… comment s’en débarrasseraté ao mais recente “Folles Rumeurs - Les nouvelles frontières de l’intox”.
Aparentemente, esta notícia do CM não corresponde à verdade...
Aparentemente, esta notícia do CM não corresponde à verdade… Vá-se lá saber…
Basicamente, escrevem-se ou dizem-se algumas verdades que são depois, judiciosamente, misturadas em quantidades certas com: rumores, meias-verdades e completas falsidades. E, neste caso, tudo sempre a coberto do manto diáfano de OCS que são “baluartes da defesa democrática” e com um “patrão” também acima de qualquer suspeita e incapaz de qualquer malfeitoria como as que são, normalmente, imputadas a grupos de Bilderberg e outros (veja, por exemplo, “Bilderberg: As minhas perguntas a Balsemão e a sua resposta“).
E estas acções funcionam tanto melhor quando há comentadores acima de qualquer suspeita, normalmente políticos, mas também magistrados judiciais e outras figuras de destaque do mundo do espectáculo a colaborar – consciente ou inconscientemente – nas manobras de bastidor carinhosamente orquestradas por quem realmente manda (Leia “Balsemão quer ser Senador e defende revisão da Constituição“)
O plano de Balsemão parece retirado da saga Star Wars, onde o maquiavélico Senador Palpatine, foi progredindo, progredindo até se tornar Supremo Chanceler da República… vem é já tarde para tanta ambição.
Mas numa altura em que tanto se fala de dívidas e de exposição a dívidas por parte dos mais variados grupos económicos talvez seja o momento certo para a IMPRESA ver que tem telhados de vidro e que atirar pedras pode ser contraproducente.
Senão vejamos:
- sabia que a prestigiada Dun & Bradstreet (D&B) atribui à IMPRESA Publishing um factor de risco comercial (Rating Informa) médio-alto?
Rating Informa
Risco comercial: médio-alto
E sabe o que isso significa? De acordo com a análise dos factores de risco da D&B é importante, relativamente à IMPRESA Publishing, notar que
        •  Esta entidade apresenta um rácio de rentabilidade do activo muito negativo.
  • A base de dados Informa D&B regista que esta entidade teve incidentes nos últimos 5 anos.
- a mesma D&B diz que, relativamente à IMPRESA Publishing o “Limite de crédito mensal (recomendação): DOZE MIL E OITOCENTOS EUROS – 12 800,00 € (variando este limite de crédito mensal máximo recomendado, entre 0 e 6 000 000 €)” (sic.)
Leu bem: doze mil e oitocentos euros…!!
Ora isto é absolutamente extraordinário quando sabemos que, apenas no BPI, a IMPRESA tem umadívida de tesouraria no valor de 35 Milhões de Euros, ascendendo o total das suas dívidas a 180 milhões de euros!
Mas a informação ainda piora quando se sabe que o total da dívida da IMPRESA em papel comercial é de 60 Milhões de Euros, divididos entre o BPI, a CGD e o BCP.
Não seria esta uma boa altura para os excelentes jornalistas existentes em Portugal, começarem a escrever sobre este assunto? Não me refiro, é claro, ao Expresso nem às SICs, mas o que se passa com oDiário Económico,Jornal de Negócios, o Diário de Notícias e o Público?
Ou será que, à semelhança do que aconteceu com o DDT (Dono Disto Tudo) apenas quando o “lobo mau” está por terra é que surgem os heróis?
portugueseindependentnews.com

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