QUANDO GOA ERA UMA COLÓNIA PORTUGUESA
1952, Celebrações do quarto centenário
da morte de São Francisco Xavier
Fotos de James Burke
Peregrinos fazendo fila em Goa para tocar o corpo de São Francisco Xavier, em frente à porta da catedral. E, com o corpo de São Francisco Xavier a descoberto, padres levantam caixão para levá-lo ao sarcófago de prata na Catedral de Velha Goa. 1952.
Vista da assistência na Catedral de Velha Goa. E, fila para ver o sarcófago. 1952.
1954, Tensão na fonteira com a India
A suprema estupidez do regime de Salazar na questão da Índia portuguesa consistiu precisamente em não dar aos goeses a oportunidade de livremente se exprimirem – na forma de um Referendo livre e isento – sobre a sua vontade quanto à continuação da presença portuguesa, de uma autonomia muito ampla, da independência plena ou da pura e simples integração na Índia.
Historicamente, a União Indiana não tinha (nem tem) a legitimidade para “libertar” Goa já que nem a cidade, nem Damão, nem Diu faziam de facto parte de uma “Índia” passada ou até mítica que nunca existiu historicamente a não ser depois de 1947. Mas se Salazar tinha razão ao sustentar a ilegitimidade das pretensões indianas não a tinha ao não dar aos locais a opção de escolherem os seus destinos. Nehru admitia que um referendo na Índia Portuguesa poderia dar a vitória à continuidade da presença de Portugal, mas Salazar nunca poderia consentir num referendo em Goa… Desde logo porque isso abriria a mesma hipótese às restantes províncias ultramarinas e até à própria metrópole onde as eleições eram pouco mais que formais e a democracia uma ilusão. Como lançar assim um referendo em Goa se um referendo democrático colidia tão frontalmente com os princípios autoritários do regime?
(John P. Cann “Contra-Insurreição em África, In Flickr.com)
(John P. Cann “Contra-Insurreição em África, In Flickr.com)
Manifestantes vindos da Índia para libertar Goa do controle Português, aproximando-se do lado
Guarda portuguesa em uma das fronteiras entre Goa e Índia, controlando
manifestantes. E, tropa portuguesa no quartel-general de Goa. 1954.
Ruinas de igreja do século XVI, e igreja do Bom Jesus, Goa. 1954.
Goa, gaths (?) ocidental. 1954.
(fotos James Burke e LIFE Archive)
citizengrave.blogspot.pt
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Libertação de Goa
A cidade de Goa e arredores, na costa oeste da Índia, tinha sido uma colônia Português desde 1510, enquanto o resto da Índia foi colonizada pelos britânicos, que deixou em 1948. As Português permaneceu, apesar da crescente pressão da Índia através da década de 1950 . Primeiro-ministro indiano Nehru era ele mesmo sob pressão para continuar a assumir a liderança no movimento anti-colonial em África e na Ásia, uma posição que a China estava ansioso para asssume.
Esta foto agosto 1954 por James Burke do Arquivo VIDAmostra "manifestantes em Goa encontrando guardas goesa aduaneiros na fronteira." É difícil identificar todos os personagens visível, mas o companheiro da esquerda é claramente um soldado Português.
A invasão militar de Goa tornou-se inevitável, e em dezembro de 1961 as forças armadas indianas executado Operação Vijay, em que os 3300 defendendo tropas portuguesas estavam em menor número, aproximadamente 10 para 1. Foi a primeira oportunidade da Força Aérea da Índia para levar sua frota substancial de jet- lutadores Hunter potência e bombardeiros Canberra em combate. A luta acabou em dois dias, eo tenente-general (mais tarde geral e chefe do Estado-Maior) JN Chaudhuri entrou Panjim em 19 de Dezembro de 1961. Esta foto indiano Exército do general em seu Mahindra Jeep, é cortesia do website militar indiano Bharat- Rakshak .
2 comentários:
Goa nunca foi colônia. Vá estudar
explique lá como faz essa afirmação "ò inteligência rara" !
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