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quinta-feira, 12 de junho de 2014

HISTÓRIA DA GUERRA COLONIAL 64ª PARTE - MONBONCÓ PALAVRA MALDITA - MANSABÁ (IMAGENS) - BOLAMA DOS MEUS SONHOS - VÍDEO (PRAIA DAS LÁGRIMAS - POEMA (COMBATENTES)

Monboncó !


Palavra maldita, palavra cheia de significado !
Eu estive toda a comissão 1965 / 1967 em Mansabá
Conheço, conhecia Manboncó e arredores que iam até Morés e mais umas quantas casas de mato guarda avançada de Morés fisica ou geográficamente, pode-se dizer bem.
Penso que Manboncó começou a ficar para a história por 1963, tendo emboscado lá uma companhia, que só conseguiu sair com o apoio de uns F qualquer coisa que estavam em Cabo Verde. Durante muito tempo viam-se as marcas, mesmo nas nossas tropas se fizeram sentir os efeitos dos rebentamentos a nivel de ouvidos. A guerra foi continuando e raro era a semana que não havia lá tiros, O muito movimento de colunas, muita ida á laranja e melancia e lenha e caça. A coisa melhorou muito quando a artilharia de Mansabá foi bem regulada para os pontos mais criticos. A minha companhia rebentou lá três a quatro minas e fomos tirados de lá umas quantas vezes com o apoio da Artilharia. Mas eram tempos diferentes e digo, já disse no blogue noutro sitio, que a nossa ultima operação foi ir ás vacas entre Mansodé e Bijine. Trouxe-se muitas, mas no meio daquela fogachada toda, nem um arranhão tivemos. E no nosso tempo, mesmo as idas a Morés com o apoio da artilharia, militarmente correram bem e quanto a baixas também.
As coisas mudaram sempre para pior. Eu fui sabendo muita coisa e tudo o que sobe não me ajudou a esquecer ou a admitir alguma vez que tenha valido a pena tanto esforço, tanto sacrificio.
Um abraço
Ernesto Duarte
Furriel Miliciano
BC 1857 CC 1421
Mansabá – Oio



Mansabá

Estrada recentemente asfaltada Mansabá – Farim.
(foto gentilmente cedida por Carlos Vinhal, ex-Fur Mil Art.ª,  CART 2732, Mansabá, 70/72)


Vista aérea de Mansabá
(foto gentilmente cedida por Carlos Vinhal, ex-Fur Mil Art.ª,  CART 2732, Mansabá, 70/72)


A Porta de Armas
(foto gentilmente cedida por Carlos Vinhal, ex-Fur Mil Art.ª,  CART 2732, Mansabá, 70/72)


Painel com os emblemas das Companhias que por lá passaram
(foto gentilmente cedida por Carlos Vinhal, ex-Fur Mil Art.ª,  CART 2732, Mansabá, 70/72)


Outra vista aérea.
(foto gentilmente cedida por Carlos Vinhal, ex-Fur Mil Art.ª,  CART 2732, Mansabá, 70/72)


Sinalética no mato.
(foto gentilmente cedida por Carlos Vinhal, ex-Fur Mil Art.ª,  CART 2732, Mansabá, 70/72)


Vista já na aproximação da pista.
(foto gentilmente cedida por Carlos Vinhal, ex-Fur Mil Art.ª,  CART 2732, Mansabá, 70/72)


Quartel visto do exterior. Ao centro o depósito de água.
(foto gentilmente cedida por Carlos Vinhal, ex-Fur Mil Art.ª,  CART 2732, Mansabá, 70/72)


As casernas.
(foto gentilmente cedida por Carlos Vinhal, ex-Fur Mil Art.ª,  CART 2732, Mansabá, 70/72)


A enfermaria depois de um ataque.
(foto gentilmente cedida por Carlos Vinhal, ex-Fur Mil Art.ª,  CART 2732, Mansabá, 70/72)


Porta de Armas “defendida” por um imponente “poilão”.

Mais um a poisar para a posteridade na base da bandeira.
À esquerda: CC 1421 – BC 1857 – Oio – 1965 – 196?.
À direita: CART 642 – 1964 – 1966


A Parada, vendo-se a bandeira hasteada.
(foto gentilmente enviada por, César Dias, Ex Fur. Mil. – B.C. 2885 – Mansoa 69-71)


A piscina em construção. Será que foi acabada? Se foi…é melhor nem imaginar o que será agora.
(foto gentilmente enviada por, César Dias, Ex Fur. Mil. – B.C. 2885 – Mansoa 69-71)


O “pontão” propositadamente incompleto, onde a cada passagem de uma viatura era um suspense.

Outra vista da Parada do aquartelamento de Mansabá.
(foto gentilmente cedida por: Carlos Jorge Pereira, ex-Fur Mil de Inf Op Inf, Guiné 1972/74)


Vista aérea do lado da pista de aviação.
(foto gentilmente cedida por: Jorge Picado, Cap Mil, CCAÇ 2589 e CART 2732, Guiné 1970/72)


Um Alouette na Placa.(foto gentilmente cedida por: Jorge Félix, ex-Alf Mil Pil Av Al III, BA12, 1968/70)

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