O secretário-geral da União Geral de Trabalhadores (UGT), Carlos Silva, acusou neste sábado, em Vila Nova de Cerveira, a CGTP de ser uma "organização autofágica, amarrada a princípios político-partidários e assente numa política de destruição".
Segundo Carlos Silva, a CGTP "é uma organização autofágica". "A autofagia é uma coisa parecida com canibalismo, mas são aqueles que se comem a si próprios, que se destroem por dentro, que põem em causa o mérito do seu trabalho, porque é de sindicalistas e de sindicatos que estamos a falar, que têm todos uma mesma virtude que é defender os trabalhadores", afirmou.
"Mas, quando se deixam amarrar por princípios político-partidários em que há um partido, o PCP, o mais ortodoxo de toda a Europa Ocidental, que faz da sua política uma política de destruição, de separatismo de sectarismo, de oposição a tudo o que é unidade e, sobretudo, de rejeição da convergência - a não ser que a convergência lhes dê jeito -, então como é que os trabalhadores se podem sentir confortados?", questionou o líder da UGT, no encerramento do congresso distrital da UGT de Viana do Castelo.
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