Apuramento inédito da Argélia na cabeça de Slimani (vídeo)
A Argélia conseguiu hoje um inédito apuramento para os oitavos de final do Mundial de futebol, após empatar 1-1 com a Rússia, que vai para casa prematuramente a quatro anos de organizar o evento. Num outro encontro, a Bélgica venceu o Grupo H.
Em Curitiba, Kokorin (06), em golpe de cabeça, deu prematura vantagem aos russos, mas o avançado do Sporting Slimani (60) empatou da mesma forma e foi decisivo na qualificação da equipa comandada pelo bósnio Vahid Halilhodzic, que vai agora defrontar a "toda-poderosa" Alemanha.
No outro desafio do grupo H, a Bélgica (reduzida a 10 aos 45 por expulsão do portista Defour) venceu a Coreia do Sul por 1-0 e agora defrontará os Estados Unidos nos "oitavos".
Na primeira oportunidade, a Rússia adiantou-se no marcador. Kombarov cruzou da esquerda e Kokorin cabeceou forte, sem hipóteses de defesa.
O golo prematuro alterou a postura da Rússia, a partir de então menos pressionante perante um adversário que estava obrigado a evitar a derrota, a única forma de se apurar.
A primeira parte foi muito repartida, com o meio campo da equipa de Fabio Capello a segurar o ímpeto dos africanos, algo trapalhões no momento da decisão.
Aos 43 minutos, o sportinguista Slimani cabeceou à figura, ficando a sensação de que podia ter feito melhor no último lance de perigo antes do intervalo na Arena da Baixada.
A abrir o segundo tempo, numa das melhores jogadas da partida, Samedov combinou com Kokorin e "fuzilou", mas o remate bateu no peito de M'Bolhi e a Rússia perdeu a hipótese do 2-0, numa das suas poucas oportunidades.
A Argélia ia arriscando cada vez mais e parecia que podia ceder na defesa, mas Ankifeev "antecipou-se" no erro: em livre na esquerda, falhou a interceção e Slimani, de cabeça, igualou, aos 60 minutos, marcando o seu segundo golo no Mundial2014.
O empate deixava os "czares" de fora e Denisov (62) obriga o guarda-redes a intervenção a dois tempos, antes de Djabou tentar também a sorte, numa altura em que o jogo estava muito aberto, sem os mesmos rigores defensivos.
A Rússia ainda pressionou nos 15 minutos finais, mas sem arte nem engenho para criar perigo frente a um "outsider", sempre muito bem organizado
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