À FRENTE DO BANCO DE PORTUGAL ESTÁ UMA PESSOA QUE GARANTE A NOSSA SEGURANÇA
Marcelo Rebelo de Sousa diz que era "inevitável" a reacção do mercado ao fim de "um ciclo de décadas da gestão da família Espírito Santo" no BES.
Marcelo Rebelo de Sousa garante não estar preocupado com a banca, depois da cotação das acções do BES ter caído mais de 15% na última semana numa altura em que se acumulam incertezas quanto à idoneidade de Amílcar Morais Pires para presidir o banco no âmbito do processo de sucessão de Ricardo Salgado, cujos nomes propostos para a futura gestão ainda não foram validados peplo Banco de Portugal.
"Não estou preocupado porque a banca portuguesa está blindada e está segura. E, à frente do Banco de Portugal está uma pessoa [governador Carlos Costa] que garante a nossa segurança ", disse ontem Marcelo Rebelo de Sousa no seu comentário semanal na TVI. Para este comentador, no BES"terminou um ciclo de décadas pela gestão da família Espírito Santo. Era inevitável que tivesse repercussão. O simples facto de haver esta mudança em relação ao passado explica os valores da bolsa". Marcelo defende que "o mercado reagiu imediatamente porque é um novo ciclo", tratando-se, por isso, de uma "reabsorção inevitável de uma realidade diferente" e que "feito o reajustamento a vida continua".
A incógnita da coligação PSD/CDS
Marcelo Rebelo de Sousa defendeu ainda este domingo que o PSD e o CDS devem definir o que se vai passar com a coligação. "O PSD, ou seja Passos [Coelho] quer saber se [Paulo] Portas fica e se o CDS alinha numa coligação para o futuro. E o CDS quer ganhar tempo", disse no seu comentário semanal, considerando que, ao contrário do CDS, "o PSD tem pressa em definir".
"Mas isto está escrito nos livros: o partido mais forte quer entalar o mais fraco, o mais rápido possível. E o mais fraco quer ser entalado o mais tarde possível", disse. Marcelo considera que não é fácil fazer uma pré-coligação eleitoral, dizendo que o "problema de fricção "agrava-se quando o primeiro-ministro já afirmou numa entrevista ao Expresso que "estaria aberto a falar sobre soluções governativas com o PS". Ora, prossegue, "na cabeça do CDS surge logo a necessidade de fazer um acordo com o PSD com uma cláusulazinha que garanta que o PSD não vai buscar o PS. Como já percebeu, este é o tipo de cláusula que não é fácil incluir no acordo. Há aí um problema para o CDS, não quer ser utilizado antes para ser deitado fora a seguir."
IRS é ponto de fricção
"Não estou preocupado porque a banca portuguesa está blindada e está segura. E, à frente do Banco de Portugal está uma pessoa [governador Carlos Costa] que garante a nossa segurança ", disse ontem Marcelo Rebelo de Sousa no seu comentário semanal na TVI. Para este comentador, no BES"terminou um ciclo de décadas pela gestão da família Espírito Santo. Era inevitável que tivesse repercussão. O simples facto de haver esta mudança em relação ao passado explica os valores da bolsa". Marcelo defende que "o mercado reagiu imediatamente porque é um novo ciclo", tratando-se, por isso, de uma "reabsorção inevitável de uma realidade diferente" e que "feito o reajustamento a vida continua".
A incógnita da coligação PSD/CDS
Marcelo Rebelo de Sousa defendeu ainda este domingo que o PSD e o CDS devem definir o que se vai passar com a coligação. "O PSD, ou seja Passos [Coelho] quer saber se [Paulo] Portas fica e se o CDS alinha numa coligação para o futuro. E o CDS quer ganhar tempo", disse no seu comentário semanal, considerando que, ao contrário do CDS, "o PSD tem pressa em definir".
"Mas isto está escrito nos livros: o partido mais forte quer entalar o mais fraco, o mais rápido possível. E o mais fraco quer ser entalado o mais tarde possível", disse. Marcelo considera que não é fácil fazer uma pré-coligação eleitoral, dizendo que o "problema de fricção "agrava-se quando o primeiro-ministro já afirmou numa entrevista ao Expresso que "estaria aberto a falar sobre soluções governativas com o PS". Ora, prossegue, "na cabeça do CDS surge logo a necessidade de fazer um acordo com o PSD com uma cláusulazinha que garanta que o PSD não vai buscar o PS. Como já percebeu, este é o tipo de cláusula que não é fácil incluir no acordo. Há aí um problema para o CDS, não quer ser utilizado antes para ser deitado fora a seguir."
IRS é ponto de fricção
Marcelo Rebelo de Sousa apontou ainda como pontos de divergências os nomes de candidatos para as eleições presidenciais de 2016, nas quais, disse, Durão Barroso e Santana Lopes são os nomes preferidos de Passos. E outros problemas "mais urgentes" como a questão do IRS em 2015.
"O CDS quer uma definição rápida. É um cavalo de batalha. Não é porque o PSD seja contra uma diminuição do IRS, mas porque o primeiro-ministro e a ministra das Finanças querem aguardar até ao fim para ver o que dá as decisões do TC [sobre a CES e ADSE]", acrescentou.
O comentador recorda ainda que Espanha anunciou uma baixa de 12,5% de impostos, numa altura em que o CDS defende que não se deve continuar a aumentar os impostos dos portugueses. "É bom olhar para a Espanha. Continuar duradouramente a ideia de aumento de impostos, para os próximos anos, não me parece", conclui.
"O CDS quer uma definição rápida. É um cavalo de batalha. Não é porque o PSD seja contra uma diminuição do IRS, mas porque o primeiro-ministro e a ministra das Finanças querem aguardar até ao fim para ver o que dá as decisões do TC [sobre a CES e ADSE]", acrescentou.
O comentador recorda ainda que Espanha anunciou uma baixa de 12,5% de impostos, numa altura em que o CDS defende que não se deve continuar a aumentar os impostos dos portugueses. "É bom olhar para a Espanha. Continuar duradouramente a ideia de aumento de impostos, para os próximos anos, não me parece", conclui.
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