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segunda-feira, 23 de junho de 2014

Passos desafia empresas a criar ofertas de estágio para jovens -Estágios pagos pelo dinheiro do contribuinte para ao fim de seis meses de trabalho terem como saída profissional o olho da rua.



Passos desafia empresas a criar ofertas de estágio para jovens




O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho desafiou esta segunda-feira as empresas a “seguir o exemplo” de uma multinacional que estabeleceu uma aliança com outras companhias para a criação de 500 ofertas de estágios para jovens em Portugal.
O apelo foi lançado na sessão da assinatura da Aliança para a Juventude, promovida pela Nestlé, a que se juntaram outras empresas, incluindo 13 portuguesas, para fomentarem a oferta de estágios para jovens. Com o apoio da Comissão Europeia, o objectivo inicial é de 500 estágios em Portugal e o grupo de empresas compromete-se a criar mais oito mil oportunidades em três anos.
Na sessão, que decorreu na Fundação Champalimaud, em Lisboa, Passos Coelho referiu a melhoria nos níveis de desemprego desde o início do ano passado, mas considerou os números ainda muito negativos. “Continuamos a ter um nível de desemprego intoleravelmente elevado sobretudo numa camada com elevadas qualificações”, afirmou, perante uma plateia de empresários e em que estava o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, além do vice-primeiro-ministro Paulo Portas e do ministro da Solidariedade, Pedro Mota Soares.
Desejando que as “oportunidades” geradas pelos novos fundos comunitários possam ser “mais bem aplicadas do que no passado”, o chefe de Governo lançou o desafio às empresas para “seguirem o exemplo” e que “possam multiplicar esta Aliança para a Juventude”. Depois de referir que a crise económico-financeira “incubou” demasiados anos, Passos Coelho cumprimentou de forma “muito amiga” e “agradecida” o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, sentado na plateia, por ter sido o “motor” para que os países europeus adquirissem mais responsabilidade e mecanismos para actuar de forma “mais precoce” face a uma eventual futura crise.
Durão Barroso agradeceu à Nestlé por “fornecer emprego para jovens” e lembrou que em Portugal há 140 mil jovens que não conseguem encontrar emprego, o que tem “repercussões graves”. O Presidente da Comissão Europeia elogiou a “mobilidade” como uma escolha e não como uma obrigação. “O desejável é que os que queiram continuar no seu país possam encontrar possibilidades de trabalho”, afirmou.
Entre os parceiros nacionais, a Nestlé Portugal assinou protocolos com a BA Vidro, BPI, Eurogroup Consulting, Germen, GraphicsLeader, Jerónimo Martins, Logoplaste, Luis Simões, Portucel, RAR, Saica Pack, Sonae e Vodafone. A nível europeu já há acordos firmados com a Adecco, Axa, Cargill, Chep, DS Smith, Ernst&Young, Facebook, Firmenich, Google, Nielsen, Publicis, Salesforce.com, Twitter e White&Casem.





Estágios pagos pelo dinheiro do contribuinte para ao fim de seis meses de trabalho terem como saída profissional o olho da rua. Que sigam o exemplo de «uma multinacional que estabeleceu uma aliança com outras companhias para a criação de 500 ofertas de estágios para jovens em Portugal»: 3 euros à hora, num máximo de 39 horas e meia semanais, para fintar o vínculo laboral e o pagamento de subsídios vários. Como alternativa restas-lhes sempre a emigração, também ideia do senhor primeiro-ministro, que ainda aproveitou o momento para desejar «que as "oportunidades" geradas pelos novos fundos comunitários possam ser "mais bem aplicadas do que no passado"» que isso do maná fundos comunitários já foi chão que deu uvas e os tempos das Tecnoformas e dos aérodromos em cada esquina já lá vão.


derterrorist.blogs.sapo.pt


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