Alemanha - Diário Liberdade - A declaração de estado de exceção permite à polícia praticar detenções arbitrárias e usar armas de fogo.
Os incidentes em Hamburgo rebentaram quando a polícia atacou 10 mil manifestantes opostos ao despejo de um centro cultural. Neste momento a polícia está registrando e detendo qualquer pessoa. Essa é a "democracia" da Europa do Capital.
A cidade está sob declaração de toque de recolher. A repressão cresce desde o dia 21 de dezembro, depois do despejo violento de um Centro Social. Nesta noite a polícia assaltou bairros do centro em uma escalada repressiva sem precedentes.
A situação de Hamburgo começou o 21/12/2013 em uma manifestação em torno do CSO Rotacione Flora (centro social okupado e autogerido desde 1989), onde se unificavam três lutas: contra o despejo de dito edifício, contra a gentrificação da zona e contra a perseguição a pessoas estrangeiras, sobretudo as refugiadas que chegaram a Lampedusa de Lampedusa.
A manifestação conseguiu reunir mais de 10.000 pessoas segundo fontes organizadoras. Logo que começou, se produziram cargas policiais, utilizando canhões de água, spray de pimenta e porradas contra as manifestantes, que resistiram à violência policial.
Em uma semana após a manifestação, um grupo de pessoas que a polícia e a mídia burguesa define como "de esquerda radical" atacaram delegacias e outros locais oficiais.
No lado oposto, no movimento popular diz-se que não se mostram provas de ditos ataques, sendo uma mentira para justificar a repressão em curso.
Na Alemanha, a polícia pode proclamar uma zona de perigo (Gefahrengebiet), que lhe dá direito a deter e controlar qualquer pessoa sem suspeita alguma, o que está de fato acontecendo nos últimos dias, segundo diversas fontes.
Hamburgo está cheia de polícia, estão se produzindo várias manifestações espontâneas, kettles (tática da polícia que consiste em rodear manifestações e as dissolver), etc. Uma forte repressão está se vivendo em Hamburgo, perante um importante silenciamento e censura midiática.
Pode seguir os acontecimentos em twitter mediante o HT #Gefahrengebiet
Foto 1: @EnginMelekC
Foto 2: @JuanMalaga2011
Vídeo da repressão na manifestação de 21 de dezemebro em Hamburgo.
Com informações das redes sociais e de Kaos en la Red.
A cidade está sob declaração de toque de recolher. A repressão cresce desde o dia 21 de dezembro, depois do despejo violento de um Centro Social. Nesta noite a polícia assaltou bairros do centro em uma escalada repressiva sem precedentes.
A situação de Hamburgo começou o 21/12/2013 em uma manifestação em torno do CSO Rotacione Flora (centro social okupado e autogerido desde 1989), onde se unificavam três lutas: contra o despejo de dito edifício, contra a gentrificação da zona e contra a perseguição a pessoas estrangeiras, sobretudo as refugiadas que chegaram a Lampedusa de Lampedusa.
A manifestação conseguiu reunir mais de 10.000 pessoas segundo fontes organizadoras. Logo que começou, se produziram cargas policiais, utilizando canhões de água, spray de pimenta e porradas contra as manifestantes, que resistiram à violência policial.
Em uma semana após a manifestação, um grupo de pessoas que a polícia e a mídia burguesa define como "de esquerda radical" atacaram delegacias e outros locais oficiais.
No lado oposto, no movimento popular diz-se que não se mostram provas de ditos ataques, sendo uma mentira para justificar a repressão em curso.
Na Alemanha, a polícia pode proclamar uma zona de perigo (Gefahrengebiet), que lhe dá direito a deter e controlar qualquer pessoa sem suspeita alguma, o que está de fato acontecendo nos últimos dias, segundo diversas fontes.
Hamburgo está cheia de polícia, estão se produzindo várias manifestações espontâneas, kettles (tática da polícia que consiste em rodear manifestações e as dissolver), etc. Uma forte repressão está se vivendo em Hamburgo, perante um importante silenciamento e censura midiática.
Pode seguir os acontecimentos em twitter mediante o HT #Gefahrengebiet
Foto 1: @EnginMelekC
Foto 2: @JuanMalaga2011
Vídeo da repressão na manifestação de 21 de dezemebro em Hamburgo.
Com informações das redes sociais e de Kaos en la Red.
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