FASCISMO
Por causa da publicação que fiz sobre a prática política das televisões, e na circunstância a TVI, caracterizei como fascista a apresentação de uma notícia (?).
Nos idos da Revolução e mesmo depois, era vulgar a facilidade com que se reagia tumultuosamente, apelidando este ou aquele de “fascista”, muitas vezes injustamente, e que mais não era do que o resultado do fervor de cada um, enquanto se construía a história. Excessos de linguagem que a aprendizagem vulcânica do momento não bastava para clarificar rigorosamente o “adversário” de ocasião. Grande atraso educacional originava bravatas deste género no quotidiano das vidas de quem tinha pressa em passar ao futuro.
Passados anos, infelizmente, a caracterização que se ouve de novo, amiúde, por todo país, é de que o fascismo está aí de armas e bagagens. A diferença no apodo é que desta vez é mais esclarecido, os meus compatriotas sabem melhor, hoje, do que estão a falar, estão mais apetrechados na sua cultura política (apesar de tudo). A bravata intempestiva pós-revolucionária deu lugar ao sentimento de um negrume concreto, assustador, que paira MORTAL sobre as nossas cabeças.
O fascismo é conotado com uma política de lavagem ao cérebro, com torrenciais parangonas falsas de propaganda grandiloquente, com a perseguição desalmada às forças de esquerda, com especial determinação dirigida ao anti-comunismo mais primário. Ao atiçar de ódios rácicos e de apelos, os mais imundos, a elementos menores de convivência social, como seja a caridade, como seja um “voluntariado” institucional obsceno, por ser muitas vezes indigno dos valores humanistas.
É neste quadro negro da vida portuguesa que deve apodado de FASCISTA, todas as formas (e são imensas) de controlo das consciências praticadas pelas televisões amestradas, exclusivamente, ao serviço do capital financeiro. As televisões são meios privilegiados de adormecimento do povo ou de venda podre de produtos “religiosos” que procura impedir o esclarecimento de tamanho ataque infra-humano, como seja nacionalmente o produto Eusébio ou internacionalmente a Coreia do Norte… como já havia sido o Iraque, por exemplo.
Não falando, é claro, do silêncio que lhes foi IMPOSTO sobre todos os delinquentes e amigos da cavacal figura (o BPN) e de que ele próprio é conhecido como tendo cometido práticas de dona Branca, que a lei penal consagra como delito grave.
Por causa da publicação que fiz sobre a prática política das televisões, e na circunstância a TVI, caracterizei como fascista a apresentação de uma notícia (?).
Nos idos da Revolução e mesmo depois, era vulgar a facilidade com que se reagia tumultuosamente, apelidando este ou aquele de “fascista”, muitas vezes injustamente, e que mais não era do que o resultado do fervor de cada um, enquanto se construía a história. Excessos de linguagem que a aprendizagem vulcânica do momento não bastava para clarificar rigorosamente o “adversário” de ocasião. Grande atraso educacional originava bravatas deste género no quotidiano das vidas de quem tinha pressa em passar ao futuro.
Passados anos, infelizmente, a caracterização que se ouve de novo, amiúde, por todo país, é de que o fascismo está aí de armas e bagagens. A diferença no apodo é que desta vez é mais esclarecido, os meus compatriotas sabem melhor, hoje, do que estão a falar, estão mais apetrechados na sua cultura política (apesar de tudo). A bravata intempestiva pós-revolucionária deu lugar ao sentimento de um negrume concreto, assustador, que paira MORTAL sobre as nossas cabeças.
O fascismo é conotado com uma política de lavagem ao cérebro, com torrenciais parangonas falsas de propaganda grandiloquente, com a perseguição desalmada às forças de esquerda, com especial determinação dirigida ao anti-comunismo mais primário. Ao atiçar de ódios rácicos e de apelos, os mais imundos, a elementos menores de convivência social, como seja a caridade, como seja um “voluntariado” institucional obsceno, por ser muitas vezes indigno dos valores humanistas.
É neste quadro negro da vida portuguesa que deve apodado de FASCISTA, todas as formas (e são imensas) de controlo das consciências praticadas pelas televisões amestradas, exclusivamente, ao serviço do capital financeiro. As televisões são meios privilegiados de adormecimento do povo ou de venda podre de produtos “religiosos” que procura impedir o esclarecimento de tamanho ataque infra-humano, como seja nacionalmente o produto Eusébio ou internacionalmente a Coreia do Norte… como já havia sido o Iraque, por exemplo.
Não falando, é claro, do silêncio que lhes foi IMPOSTO sobre todos os delinquentes e amigos da cavacal figura (o BPN) e de que ele próprio é conhecido como tendo cometido práticas de dona Branca, que a lei penal consagra como delito grave.
Guilherme Antunes
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