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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

As fugas de prisão mais engenhosas de todos os tempos Estamos acostumados a pensar em tecnologia como se o termo fosse referente apenas aos avanços em aparelhos eletrónicos. Mas, na verdade, é possível considerar qualquer solução engenhosa para resolver problemas e desafios como aplicações tecnológicas.

As fugas de prisão mais engenhosas de todos os tempos

Estamos acostumados a pensar em tecnologia como se o termo fosse referente apenas aos avanços em aparelhos eletrónicos. Mas, na verdade, é possível considerar qualquer solução engenhosa para resolver problemas e desafios como aplicações tecnológicas. Neste artigo, vamos mostrar exatamente isto: como algumas pessoas conseguiram improvisar ferramentas para fugir de prisões.

Reunimos algumas das mais impressionantes fugas da história. Mesmo sem computadores, os prisioneiros colocaram em prática o poder de improvisação para enganar os policiais e agentes carcerários. Será que, hoje em dia, com as tecnologias avançadas de monitoramento das cadeias, alguém conseguiria fazer o mesmo que eles?

5. Escapando da ilha de Alcatraz


Considerada por muitos como a fuga mais impressionante de todos os tempos, o projeto mirabolante aconteceu em 1962. Frank Morris, Clarence Anglin e John Anglin, três prisioneiros de uma das cadeias mais seguras do mundo (que ficava na ilha isolada de Alcatraz, para impedir que qualquer um conseguisse escapar), levaram meses para colocar os planos em prática, mas supostamente conseguiram atingir o objetivo.

Eles improvisaram um motor de aspirador de pó para criar uma britadeira primitiva. Com ela, conseguiram deixar os tubos da ventilação mais largos e, dessa forma, conseguiram chegar ao lado externo da prisão. Os guardas só foram perceber a fuga na manhã seguinte, quando encontraram cabeças feitas com sabonetes para enganar quem passasse pela cela.

Os rumores apontam para a fuga da ilha por botes improvisados pelos próprios prisioneiros, mas na verdade isso nunca foi confirmado. O governo norte-americano arquivou o caso e considerou os três como mortos. Apesar disso, os corpos nunca foram encontrados, o que explica o fato de muitos terem certeza de que a fuga foi concretizada.

4. Pascal Payet: o francês das três fugas iguais


Imagine um prisioneiro que conseguiu realizar três fugas idênticas. Pascal Payet, um prisioneiro que havia sido condenado a 30 anos de cadeia por assassinato, é esse homem. Em outubro de 2001, um helicóptero sequestrado aproximou-se da prisão de Luynes (no sudeste da França) e levou Payet. Pouco tempo depois ele foi recapturado.

Dois anos mais tarde, na mesma prisão, ele realizou o mesmo procedimento para fugir. Dessa vez, levou três companheiros de cadeia com ele (Franck Perletto, Eric Alboreo e Michel Valero). Depois de ser recapturado, foi condenado a mais sete anos de prisão, devido aos planos para escapar e também por facilitar a fuga de seus colegas.

Em 2007, Payet voltou a agir. Na prisão de Grasse, um helicóptero com quatro homens mascarados chegou para levar o condenado. Eles, novamente, sequestraram um helicóptero para a ação. Alguns meses depois da fuga, Pascal Payet foi encontrado na Espanha. Já são quatro anos sem tentativas de fuga.

3. A grande escapada


Durante a Segunda Guerra Mundial, os alemães nazistas possuíam várias prisões especialmente criadas para impedir que os aliados capturados pudessem fugir. Mas, em 1944, um grupo de 600 soldados aprisionados trabalhou arduamente para conseguir criar um túnel que os levasse para fora dos limites da prisão.

Os projetos eram muito complexos e a escavação dos túneis com pouco mais de 9 metros de profundidade envolvia muito mais do que ferramentas para puxar a terra. Foram criadas formas de sustentar os túneis para evitar deslizamentos (com madeira de estrados, mesas e cadeiras roubadas da própria cadeia), além de lâmpadas e bombas de ar, para evitar o sufocamento dos envolvidos.

Apesar de todo o trabalho para a escavação, a saída dos túneis era muito próxima aos portões da prisão. Por essa razão, apenas 76 prisioneiros conseguiram fugir. O soldado fugitivo de número 77 foi visto pelos nazistas e o túnel foi logo fechado. Apenas três deles conseguiram escapar, pois todos os outros acabaram sendo recapturados. Dos 73 que foram presos novamente, 50 foram executados pelos soldados alemães. 

2. Casanova e a fuga pelo telhado


Você deve conhecer Giacomo Casanova das histórias sobre romances impossíveis. Pois ele realmente existiu (e era um homem que não se contentava com apenas uma mulher). Foi preso por adultério e devassidão, em 1753. Na cadeia de Piombi (que recebeu esse nome devido aos telhados de chumbo), na Itália, planejou uma fuga impressionante.

Com o auxílio de outro detento, conseguiu criar um túnel para escapar da cela e chegou até o telhado da prisão. Lá, eles cortaram placas de chumbo e alcançaram a parte superior da instituição penal. De lá, utilizaram cordas e escadas para descer até o nível do solo. Depois foram algumas horas pelo sistema de navegação da cidade, com gôndolas roubadas.

Pelo menos é assim que está descrita a fuga no livro de memórias de Casanova. Especula-se que ele tenha embelezado (e muito) a situação em seus escritos. É fato que ele foi realmente preso e fugiu da cadeia, mas não se sabe se foi com todos os detalhes heroicos descritos pelo escritor.

1. Os sete do Texas


O Texas é um dos estados norte-americanos com as leis mais rígidas. Para o azar de Joseph Garcia, Randy Halprin, Larry Harper, Patrick Murphy Jr, Donald Newbury, George Rivas e Michael Rodriguez, foi lá que eles foram presos. Os sete foram detidos por razões diversas, mas tiveram um ponto em comum: a tentativa de fuga mais audaciosa já vista.

Com planos muito bem elaborados, os sete conseguiram render nove civis responsáveis pela manutenção da prisão, quatro oficiais de carceragem e três outros detentos. Eles roubaram roupas, identificações e cartões de crédito das vítimas, tudo para que fosse possível passar despercebidos pelas portarias da prisão.

Para despistar possíveis informações vazadas às centrais policiais, utilizaram telefones e se passaram por agentes para dizer que estava tudo certo no centro penal. Depois disso, se dividiram em dois grupos e roubaram muitas armas que estavam guardadas. Em seguida, roubaram também uma caminhonete e fugiram da prisão.

Os sete fugitivos foram recapturados pouco depois da fuga. Dois deles já estão mortos, Larry Harper cometeu suicídio durante a negociação com a polícia e Michael Rodriguez foi executado em 2008. Todos os outros ainda estão no corredor da morte aguardando a injeção letal.



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