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sábado, 6 de julho de 2013

11 rituais violentos do mundo animal Morte pós-acasalamento não é uma exclusividade dos animais, mas é muito mais frequente entre eles. Conheça onze rituais de acasalamento do mundo animal que podem ter um fim trágico, ao invés de prazer:

11 rituais violentos do mundo animal


Morte pós-acasalamento não é uma exclusividade dos animais, mas é muito mais frequente entre eles. Conheça onze rituais de acasalamento do mundo animal que podem ter um fim trágico, ao invés de prazer:

1 – Gatos-marsupiais: morte por fornicação


Você pode nunca ter ouvido falar sobre os quolls, os gatos-marsupiais, um gato típico da fauna australiana, mas não vai esquecê-lo quando descobrir como são os rituais de acasalamento da espécie. Durante o inverno, todas as fêmeas ficam excitadas ao mesmo tempo, causando uma agitação reprodutiva na espécie. Os machos tentam acasalar com o máximo de fêmeas possível e isso não acontece de um jeitinho carinhoso. Eles agarram as companheiras pelo pescoço e as arrastam. As sessões de acasalamento duram, em média, três horas, mas podem levar um dia inteiro para terminar. Isso ocorre porque o quoll macho libera pouco esperma por vez, então eles precisam ejacular várias vezes para garantir que seus genes sejam repassados. Os quolls machos são violentos e cruéis. Na verdade, com tantas mordidas, arranhões e gritos, ao final do sexo, muitas fêmeas morrem e são comidas pelos parceiros enraivecidos.
Como se a natureza quisesse compensar as fêmeas pelo seu sofrimento, muitos machos gastam tanta energia durante o acasalamento que acabam perdendo peso, ficando carecas e morrem algumas semanas depois da fúria sexual.

2 – Percevejos: Empalá-la? Eu nem a conheço!


Por que se preocupar em namorar e acasalar, quando você pode, ao invés disso, empalar e correr? Esse é o método de reprodução utilizado pelo percevejo. Na verdade, em vez de encontrar órgãos reprodutores da fêmea e ser um pouquinho gentil e cavalheiro, em um rápido movimento ele se insere na fêmea como se tivesse golpeando-a com facadas, deposita esperma em seu estômago e a deixa. Então, o esperma viaja através da corrente sanguínea da fêmea em recipientes de esperma e acaba chegando aos ovários.
Este tipo de comportamento de acasalamento é conhecido pelo título aterrorizante de “inserção traumática”, e certamente faz jus ao nome.

3 – Lula: Esses escorregadios não são bons cefalópodes


A lula pode não ser o animal mais sexy do mundo, mas você vai descobrir que ela se encontra entre as espécies mais excêntricas. O lula-luminescente-de-mar-profundo macho usa seu bico e garras afiadas para cavar buracos na sua companheira antes de usar o pênis como apêndice e inserir esperma nos cortes. Por outro lado, a lula Onykia ingens evita cortar a pele da fêmea e utiliza uma enzima que dissolve tecido para inserir o esperma.
Já a espécie Ancistrocheirus lesueurii é conhecida como a primeira lula transsexual e, como alguns homens, não só se assemelham às fêmeas na aparência, mas ainda têm glândulas sexuais femininas. Embora o debate ainda esteja em aberto sobre qual vantagem evolutiva isso proporciona, alguns pesquisadores especulam que este fator permite que as lulas se aproximem de potenciais companheiros sem serem detectadas

4 – Focas: Mantendo relações sexuais rumo a lista de espécies ameaçadas


Existe algo mais bonito do que uma foca bebê? Não é muito bonito quando ele é esmagado até a morte por várias focas macho que queriam entrar em ação quando ouviram um outro casal se acasalando. Você acha que isso nunca acontece? Pois acontece. Algumas colônias foram conhecidas por perderem dois terços de seus filhotes dessa maneira. É por isso que os bebês foca crescem tão rápido: quanto mais cedo se desenvolverem, mais chance terão para evitar de serem esmagados até a morte.
Claro, os bebês não são os únicos em situação de risco. O macho do elefante marinho, que vive no sul, muitas vezes esmaga o crânio da fêmea com a mandíbula durante a cópula e as focas-monge do sexo feminino são muitas vezes atacadas até a morte pelos machos, quando estão excitados. Na verdade, as espécies ameaçadas de focas são algumas das espécies em risco que tem a libido suprimida com remédios, a fim de impedi-las de se acasalarem até a extinção.


5 – Besouros de semente: Tome uma facada no seu terceiro olho


Existem mais de 350.000 espécies de besouro e seus métodos reprodutivos variam drasticamente. Porém, quando se trata de sexo, poucos estão em situação pior que a fêmea do besouro de semente. Isso acontece porque o besouro de semente macho possui um pênis muito pontiagudo que sempre machuca a fêmea durante a cópula. Pesquisadores concluíram que o pênis pontiagudo ajuda, de alguma forma, a se armarem para a corrida genética e aqueles que são mais pontiagudos e maiores terão uma descendência maior.
Os cientistas também têm uma resposta para o fato de os besouros de semente fêmeas aceitarem fazer parte dessa experiência tão traumatizante. O líquido ejaculado pelo besouro macho fornece uma hidratação necessária para as fêmeas, que vivem em um ambiente bem árido. Quando os insetos estão bem hidratados, o interesse da fêmea fica reduzido, mas quando o ambiente se torna seco, elas tornam-se insaciáveis. Bom, pelo menos, existe um lado bom dessa experiência horrível.

6 – Vermes: Esgrima como preliminares


Sexo pode parecer mais fácil para espécies hermafroditas, mas isso não é muito comum. Todas as lesmas do mar são hermafroditas. Mas quando se trata de vermes, lutando pelo direito de serem pais, isso pode ser perigoso. Os vermes têm um pênis punhal, utilizado para caçar comidas, mas quando chega a hora de acasalar, os dois vermes vão lutar esgrima entre si, a fim de evitar tornar-se mãe. Quando um dos lutadores é esfaqueado, ele se tornará a mãe, o que significa desistir de recursos energéticos essenciais para a sua nova ninhada, enquanto o vencedor vai continuar a desfrutar da vida de um verme solteiro.

7 – Lesmas e caracóis: Brincar de cupido é menos romântico do que parece


Como os vermes, caracóis e lesmas também são hermafroditas e lutar faz parte do processo de reprodução. Embora eles não empunhem seus pênis um contra o outro, o ritual de acasalamento é tão estranho quanto.
Os órgãos genitais das lemas e caracóis ficam escondidos em seus pescoços por trás dos olhos. Uma vez que eles não possuem pênis, não fazem uma batalha de espadas, ao invés disso, disparam os chamados “dardos do amor” um ao outro. Os dardos, feitos principalmente de cálcio, não contêm esperma, mas fazem com que a vítima se torne mais receptiva aos espermatozóides do atirador, permitindo-lhe compartilhar seus genes com a próxima geração.
“Dardos do amor” podem ser bastante perigosos e algumas vítimas ficaram conhecidas por levarem um tiro no olho ou no cérebro durante o processo. Mas não se preocupe, eles sobrevivem, apenas carregam um dardo gigante por um tempo.
Claro, o tiro de dardo não é um comportamento típico apenas desses invertebrados. A lesma banana tem um pênis de cerca de 15 a 20 centímetros, aproximadamente o tamanho de seu corpo inteiro. Quando fertilizam um parceiro, a lesma maior, muitas vezes, fica com o pênis preso. Isso seria ruim em qualquer situação, mas o parceiro impaciente torna infinitamente pior por morder o membro para acabar logo com a cópula. Ai!

8 – Abelhas: Lá se vai o pênis


Você já deve saber que as abelhas morrem frequentemente depois de ferroar os seres humanos. O mesmo acontece quando os machos acasalam com a abelha rainha. Antes do acasalamento, a rainha terá de matar todas os suas irmãs, garantindo que continuará a ser a monarca incontestável da colmeia. Depois de feito o trabalho sujo, a rainha virgem terá um voo de acasalamento com cerca de uma dúzia de machos. Embora, no início, possa parecer sorte que esses machos especiais tenham conseguido ser selecionados entre as dezenas de milhares de outros machos na colmeia, não se trata de nada disso. Eles morrem com a explosão de seus pênis (de forma audível, mesmo), enquanto ainda estão no interior da rainha. Ela, em seguida, fica carregada com todo o esperma que vai precisar ao longo de sua vida, já que coloca até mil e quinhentos ovos por dia, durante três anos completos.

9 – Aranhas: Quebrando um pedaço daquilo, literalmente


Você provavelmente sabe que viúvas negras comem os companheiros, mas este não é o exemplo mais violento de cópula da aranha. Aranhas vespas machos permitem que os seus órgãos genitais se rompam dentro de sua parceira, pouco antes da fêmea atacá-lo e comê-lo. Durante muito tempo, os pesquisadores acreditavam que essa era uma tentativa de escapar da morte eminente. Mas acontece que, romper os órgãos sexuais não tem impacto sobre a sobrevivência do macho ou não, mas torna menos provável a possibilidade dos futuros companheiros da fêmea perpetuarem seus genes. As fêmeas, já com os órgãos genitais masculinos em seu corpo, comem seu companheiro muito mais rapidamente, impedindo que os machos se deem bem antes de terem algum sucesso.
Aranhas vespas não são as únicas espécies de aranhas a perderem suas partes durante o sexo. Na verdade, a Tidarren sisyphoides mastiga voluntariamente um dos seus órgãos sexuais antes do acasalamento para que o macho possa passar seus genes ao longo da sua companheira mais rápido, sendo assim, capaz de engravidá-la antes de aranhas concorrentes terem a oportunidade.

10 – Polvos: observem a agitação dos tentáculos


Da próxima vez que você olhar para o tentáculo de um polvo, lembre-se, você pode estar olhando para um de seus braços ou para o seu pênis. Embora o tentáculo não seja verdadeiramente um pênis, em muitas espécies, ele realmente se enche de sangue e torna-se ereto como acontece com o ser humano. Independentemente da espécie, porém, o processo básico é sempre o mesmo: o macho possui pacotes de espermatozóide no seu tentáculo sexual e o utiliza para colocar o esperma no corpo da fêmea. Em todas as espécies, o órgão do macho fica embutido no corpo da fêmea. Ele não pode regenerar seu tentáculo pênis e morrerá em poucos meses.
Em algumas espécies, porém, o processo é muito mais bizarro. Por exemplo, o Paper Nautilus se separa de seu pênis tentáculo e deixa-o nadar sozinho sobre a fêmea. O polvo do gêneroTremoctopus tem o hábito de acasalamento discreto. O macho, que é aproximadamente 40.000 vezes menor do que a fêmea, vai nadar até a companheira , colocar o pênis tentáculo em algum lugar do corpo da fêmea e depois nadar para morrer. A fêmea raramente percebe o encontro, apenas procurando em torno de seu corpo até encontrar a fenda branquial, onde irá esperar o amadurecimento dos ovos

11 – Louva-deus: Quer beliscar um petisco depois de transar?


É do conhecimento de todos que as fêmeas louva-deus comem as cabeças de seus companheiros durante relações sexuais, mas isso não acontece sempre. Em algumas espécies, comer a cabeça é parte essencial do processo, faz com que a ejaculação do macho aconteça mais rapidamente. Mas, na maioria dos casos, o canibalismo é na verdade um comportamento relativamente raro que ocorre em cerca de 5% a 31% dos casos. Nesta situação, a fêmea só come o macho, porque ela está com fome e precisa de mais alimento, para sobreviver. A maioria dos animais só acasala para perpetuar a espécie e uma fêmea morta não vai contribuir para a sobrevivência dos louva-deus. Quando o canibalismo não ocorre, o ritual de acasalamento é na verdade até um pouco romântico, inclui uma dança de acasalamento, com uma carícia suave de antenas. Quem diria que o amor acontece entre os louva-deus?

Ocioso

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