Larguem o bebé real! Dêem miminhos ao novo governo!
O português não gosta do que é seu. Está nos genes Eu ainda nem escrevi vinte palavras e já não gosto deste texto. Porque é meu. Estivesse escrito em inglês e já estava a rebolar no chão. “‘Portuguese hate their own stuff.’ Ahahah, estes ingleses é que nos topam, pá!”
Não me surpreende, pois, que achemos muito amoroso o nascimento do bebé real inglês e não tenhamos o mínimo gesto de fofura para com o nascimento do novo governo. Eu acho isso vergonhoso e apresento cinco razões após as quais, se você continuar a achar o bebé real mais fixe que o novo executivo, devia apanhar um escaldão nas virilhas e chover todo o ano à sua porta, seu camone de uma figa.
1. A transparência
Ai o CV de Rui Machete não inclui a sua passagem pela SLN? E a notícia do bebé real não inclui que ele nasceu de uma queca entre o William e a Kate! Ah… afinal não é só o Governo que oculta o seu passado pornográfico.
2. A produtividade
O bebé real já nasceu e ainda ninguém lhe deu um nome. O novo Governo ainda nem tomou posse e já metade da população lhe chamou todos os nomes e mais alguns.
3. O efeito no país
O bebé real só daqui a uns 20 anos é que vai contribuir com algo para o país. O novo governo vai já fazer algo de positivo para Portugal em 2015, nomeadamente sair.
4. A modernidade
O bebe real é chato e tradicional: foi concebido naturalmente por uma homem e uma mulher. O novo governo é vanguardista: toda a gente vê que é artificial e resulta da união de dois homens, em que um usa camisas abertas até ao peito.
5. O esforço
Para parirem este novo governo, Passos e Portas tiveram de ouvir o Presidente da República e levaram uma semana com o António José Seguro. Isso era o mesmo que obrigar o William e a Kate a ter aulas de educação sexual com a Isabel II e a conceber o bebé numa mènage a trois com a Camila Parker Bowles.
Aí sim, dava-lhes valor.
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