ACIDENTE FERROVIÁRIO NA GALIZA
Portugal
Acidente como o ocorrido na Galiza seria quase “impossível” em Portugal
“O freio de emergência actua caso o maquinista não o faça em tempo útil”, explica José de Almeida
Um acidente como o ocorrido esta quarta-feira na Galiza seria "praticamente impossível” de ocorrer em Portugal. Muitas das linhas ferroviárias portuguesas estão equipadas com um sistema de controlo automático de velocidade (CONVEL) que é automaticamente activado, tanto em casos de aviso de sinalização como de travagem, e que entra em funcionamento caso o maquinista não o faça em tempo útil.
O acidente em Espanha, cuja causa mais provável foi o excesso de velocidade, seria “praticamente impossível de acontecer em Portugal”, diz ao i José de Almeida, maquinista reformado da CP.
As composições em funcionamento em Portugal estão equipadas com um freio de emergência que entra em acção tanto em casos de aviso de sinalização ou de travagem.
“O freio de emergência actua caso o maquinista não o faça em tempo útil”, explica José de Almeida.
Contactado pelo i, um especialista ligado ao sector, que pediu o anonimato, confirma que "todos os comboios em Portugal têm frenagem de emergência, ou seja, nas linhas equipadas com controlo automático de velocidade (CONVEL), o freio de emergência actua mesmo quando o maquinista não o acciona".
Em Espanha, diz a mesma fonte, a Renfe usa um sistema semelhante, o ASFA, que à partida funcionaria como o CONVEL. Neste caso, "um comboio para reduzir de 240 km/h para 80 km/h precisa de ter um aviso na linha e no sistema, com alguns quilómetros de distância para poder reduzir a velocidade", explica o especialista.
Segundo o “El País”, o sindicato dos maquinistas espanhóis (Semaf) argumenta que a tragédia “podia ter sido evitada” se se tivesse optado por um sistema ERTMS, mais avançado e adaptado às linhas de alta velocidade, sendo capaz de controlar o comboio automaticamente em caso de excesso de velocidade, em vez do ASFA que dá o aviso mas não pára o comboio.
O maquinista do comboio acidentado na Galiza foi constituído arguido pelo juiz de instrução de Santiago de Compostela encarregado do caso, noticia hoje o jornal El País. Segundo o jornal, o condutor do comboio, Francisco José Garzón Amo, foi chamado a prestar declarações como arguido.
Depois do acidente, o maquinista manteve comunicações por rádio em que admitiu que ia a uma velocidade muito superior à permitida na curva onde ocorreu o acidente.
O acidente em Espanha, cuja causa mais provável foi o excesso de velocidade, seria “praticamente impossível de acontecer em Portugal”, diz ao i José de Almeida, maquinista reformado da CP.
As composições em funcionamento em Portugal estão equipadas com um freio de emergência que entra em acção tanto em casos de aviso de sinalização ou de travagem.
“O freio de emergência actua caso o maquinista não o faça em tempo útil”, explica José de Almeida.
Contactado pelo i, um especialista ligado ao sector, que pediu o anonimato, confirma que "todos os comboios em Portugal têm frenagem de emergência, ou seja, nas linhas equipadas com controlo automático de velocidade (CONVEL), o freio de emergência actua mesmo quando o maquinista não o acciona".
Em Espanha, diz a mesma fonte, a Renfe usa um sistema semelhante, o ASFA, que à partida funcionaria como o CONVEL. Neste caso, "um comboio para reduzir de 240 km/h para 80 km/h precisa de ter um aviso na linha e no sistema, com alguns quilómetros de distância para poder reduzir a velocidade", explica o especialista.
Segundo o “El País”, o sindicato dos maquinistas espanhóis (Semaf) argumenta que a tragédia “podia ter sido evitada” se se tivesse optado por um sistema ERTMS, mais avançado e adaptado às linhas de alta velocidade, sendo capaz de controlar o comboio automaticamente em caso de excesso de velocidade, em vez do ASFA que dá o aviso mas não pára o comboio.
O maquinista do comboio acidentado na Galiza foi constituído arguido pelo juiz de instrução de Santiago de Compostela encarregado do caso, noticia hoje o jornal El País. Segundo o jornal, o condutor do comboio, Francisco José Garzón Amo, foi chamado a prestar declarações como arguido.
Depois do acidente, o maquinista manteve comunicações por rádio em que admitiu que ia a uma velocidade muito superior à permitida na curva onde ocorreu o acidente.
A especiaria
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