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terça-feira, 9 de julho de 2013

Assunção Esteves – A senhora estará bem?! Os deputados (não todos! Não todos!!!) podem estar em grandes escritórios de advogados e consultores e, ao mesmo tempo, no Parlamento, fazendo e aprovando leis que vão favorecer, cirurgicamente, os grandes clientes dos seus escritórios. Ninguém os expulsa do Parlamento!

Assunção Esteves – A senhora estará bem?!



Os deputados (não todos! Não todos!!!) podem estar em grandes escritórios de advogados e consultores e, ao mesmo tempo, no Parlamento, fazendo e aprovando leis que vão favorecer, cirurgicamente, os grandes clientes dos seus escritórios. Ninguém os expulsa do Parlamento!
O primeiro-ministro e os seus ministros e secretários, podem mentir desavergonhadamente ao país, não cumprindo uma única promessa eleitoral e vendendo o país a retalho a quem der mais. Ninguém os expulsa do governo!
Cavaco Silva, que deveria estar acima dos jogos partidários, defende descaradamente o seu partido para o manter no poder, traindo miseravelmente o juramento que fez. Ninguém o expulsa da presidência!
A própria Assunção Esteves, pode, ao contrário da esmagadora maioria dos cidadãos, reformar-se aos 42 anos, com uma reforma de tal maneira avultada, que a levou a desrespeitar o cargo de Presidente da Assembleia da República, por, não podendo acumular os dois cheques, prescindir do vencimento na Assembleia. Ninguém a expulsa da Assembleia da República.
Já um dos seus assessores que, por razões que decorrem da sua liberdade enquanto cidadão, apoiou publicamente uma candidatura autárquica, não sendo para aqui chamada a questão sobre qual o partido ou o candidato apoiado... foi liminarmente demitido do cargo!
Diz-se que “à mulher de César, não basta ser séria”, querendo isso dizer que deve também parecê-lo. Será assim... mas esbracejar, pôr-se em bicos de pés e fazer muito “ruído”, pretendendo parecer muito séria, muitíssimo séria, a mais séria da paróquia, ou, parafraseando um grande dirigente desportivo, “a mais séria do mundo, quiçá, mesmo da Europa”... para além de ridículo, resulta bastante suspeito.
Conclusão: lendo com atenção a notícia do “Público”, vemos que esta estorieta, mais uma na saga da politiquice nacional, tem duas virtudes:
1. Mostra que para a senhora Esteves há uma liberdade para “tempos normais” e outra para “tempo de crise”. Provavelmente também existirá na versão “primavera/verão” e “outono/inverno”. Provavelmente existirá também na versão “época de saldos”.
2. Mostra que, na vida real em geral e no mundo autárquico em particular, o “casamento” entre o PSD e o CDS vai “de vento em popa”.

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