AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "Pó do tempo"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

terça-feira, 7 de maio de 2013


FOTOS SURPREENDENTES: a saga dos caçadores de presas de mamutes, extintos há milhares de anos, na Sibéria

Mamute-Sibéria
Caçador agarra-se à presa de um mamute siberiano: peça valiosíssima (Fotos: Evgenia Abrugaeva)
Um dos assuntos que mais intrigam e fascinam os estudiosos dos mamutes é o mistério em torno de sua extinção. A maioria dos exemplares da espécie deixou de existir há aproximadamente 10.000 anos, em decorrência da última era glacial.
Mesmo assim, existem evidências cientificamente comprovadas de que um grupo de animais gigantes, concentrado sobretudo na ilha de Wrangel, localizada na porção de Oceano Ártico entre a gelada região russa da Sibéria e o Alasca, parte do território dos Estados Unidos, resistiu bravamente, durando cerca de 6 mil anos a mais.
Na região abundam provas da existência destes “mamutes recentes”, que sobreviveram em grande parte por haverem sido congeladas. Entre as quais as enormes e cobiçadíssimas presas de mamute, das quais deriva o marfim. A busca por estes ganchos em tamanho supersizemovimenta a economia local, tanto no âmbito legal quanto no mercado negro.
Ao contrário do que parece, o comércio dessas presas preciosas é legal (embora, como sempre, exista o mercado negro, não autorizado e não controlado).
Ele aumentou brutalmente com o aquecimento global, que provoca o derretimento da tundra (solo típico de áreas próximas ao Polo Norte) em regiões da Sibéria e deixa expostos esqueletos desses imensos animais extintos.
Mais surpreendente ainda, o comércio tem o apoio de ambientalistas e conservacionistas — o marfim dos mamutes da Sibéria atende a boa parte da demanda mundial por marfim, sobretudo da Ásia, e poupa os elefantes, ameaçados de extinção.
As presas desse patrimônio paleontológico que a Rússia desperdiça são transformadas em esculturas e objetos de decoração que são postos à venda por preços altíssimos.
Autora de trabalhos fotográficos bastante originais, a fotógrafa Eugênia Abrugaeva, nascida na cidade siberiana de Tiski, perto desta terra encantada de mamutes tardios, acompanhou a ação destes caçadores de presas.
O resultado é um interessante ensaio, publicado pelo site da revistaNational Geographic. Abaixo, uma seleção destas fotografias:

Mamute-Sibéria
Yuka, um jovem mamute cujos fósseis foram encontrados há poucos anos na vila siberiana de Yukagir
Mamute-Sibéria
Caçadores carregam presas de mamute na costa norte da Sibéria; uma boa peça pode garantir o sustento de suas famílias por um inverno inteiro
Mamute-Sibéria
Às margens do lago Bustakh, caçadores pesam e medem as presas; na vila de Kazachye, elas são vendidas por entre US$ 50 e 250 a libra (0,45 kg)
Mamute-Sibéria
Os aventureiros, que chegam a perder 10 quilos durante os cinco meses de "caça"; há pouquíssima comida disponível na região, e eles precisam racionar os alimentos
Mamute-Sibéria
Este homem não tem permissão para procurar presas, e por isso camufla a sua cabana na ilha siberiana Bolshoy Lyakhovskiy; a ideia é não ser localizado por helicópteros da guarda costeira russa
Mamute-Sibéria
Na mesma ilha, dois homens cavam para retirar um crânio de mamute encontrado
Mamute-Sibéria
Esta valiosa presa, estimada pelo seu descobridor em "milhares de dólares", demorou vários dias para ser retirada do solo congelado
Mamute-Sibéria
O trabalho, muitas vezes, vale a pena para os caçadores; mesmo que os trabalhadores possam ficar até semanas incapacitados de limpar ou secar suas roupas
Mamute-sibéria
É aí que entram eles, os chineses: 90% das presas acabam vendidas à China; na foto, um barquinho começa a sua odisseia comercial rumo ao à segunda maior economia do mundo
Mamute-Sibéria
Artesãos chineses trabalham em presas de mamute: tradição milenar que rende até milhões de dólares por peça

VEJA

Sem comentários: