Dia do Trabalhador: Milhares na rua contra o Governo
Milhares de pessoas participaram hoje em várias cidades do país nos desfiles comemorativos do 1.º de Maio, aproveitando as manifestações para protestar contra as políticas de austeridade do Governo.Lisboa, Porto, Coimbra, Faro, Évora, Ponta Delgada e Funchal foram algumas das cidades que assinalaram o Dia do Trabalhador com os tradicionais desfiles, que este ano foram marcados com palavras de ordem contra o Governo.
As duas centrais sindicais organizaram em Lisboa os desfiles, que contaram com a presença dos seus secretários-gerais e dirigentes do Bloco de Esquerda, Partido Comunistas e Partido Socialista.
Milhares de pessoas desfilaram entre a Rua da Palma e a Alameda D. Afonso Henriques, em Lisboa, manifestação que terminou com o tradicional discurso do secretário-geral do CGTP, Arménio Carlos, que considerou este Dia do Trabalhador como um dos "maiores de sempre"
No seu discurso, em frente à fonte luminosa da alameda, Arménio Carlos garantiu estar "na hora deste Governo ir embora" e anunciou uma manifestação a 25 de maio, junto ao Palácio de Belém, e um dia de protesto nacional a 30 de maio, o feriado suspenso pelo Executivo.
À manifestação da central sindical CGTP juntaram-se também os cerca de cinco dezenas de jovens do Movimento MayDay, que se concentraram ao início da tarde no Largo de Camões, em Lisboa, para assinalar o Dia do Trabalhador e protestarem contra a precariedade e o desemprego.
Também em Lisboa, milhares de trabalhadores, fartos de cortes e preocupados com o futuro dos filhos, desfilar pela Avenida do Liberdade contra as políticas do Governo, na manifestação organizada pela central sindical UGT.
No final do desfile, o secretário-geral da UGT, Carlos Silva, apelou à união do movimento sindical e afirmou-se disponível para o diálogo social e político sublinhando que este depende também da disponibilidade do Governo.
Os professores também se juntaram ao desfile da UGT, após terem marchado entre o Ministério da Educação e o Marquês de Pombal para exigirem uma escola pública de qualidade e manifestarem-se contra mais cortes na educação.
Também milhares de pessoas participaram nas comemorações do Dia do Trabalhador, na Avenida dos Aliados, no Porto, a reivindicar mudanças de política e de Governo.
"Está na hora deste Governo ir embora" e "no Governo e em Belém não presta ninguém" foram algumas das palavras de ordem mais gritadas pelos manifestantes e aos microfones da organização, a cargo da União dos Sindicatos do Porto.
Em Évora, centenas de pessoas percorreram as principais artérias do centro histórico em protesto contra o Governo e as políticas de austeridade, pedindo a demissão do Executivo liderado por Pedro Passos Coelho, num protesto promovido pela União de Sindicatos do Distrito de Évora (USDE), afecta à CGTP.
"Está na hora do Governo ir embora" e "chega de política de direita" foram as palavras de ordem mais ouvidas pelas cerca de 500 pessoas que se manifestaram em Faro contra as políticas governamentais, numa iniciativa promovida pela União de Sindicatos do Algarve.
Cerca de meio milhar manifestou-se hoje, em Coimbra, contra as políticas governamentais, numa iniciativa promovida pela União de Sindicatos de Coimbra (USC), afecta à CGTP.
Provas desportivas e recreativas marcaram as comemorações do 1.º de Maio na cidade de Ponta Delgada, nos Açores, juntando mais turistas de um navio de cruzeiro, do que propriamente trabalhadores que apelavam à "não destruição do Estado Social".
No Funchal e após um desfile entre o Largo da Assembleia Legislativa da Madeira e o Jardim Municipal do Funchal, a União dos Sindicatos da Madeira (USAM), afecta à CGTP-In, pediu o derrube dos governos da República e Regional e a constituição de um novo que "respeite os direitos sociais".
Lusa/SOL
As duas centrais sindicais organizaram em Lisboa os desfiles, que contaram com a presença dos seus secretários-gerais e dirigentes do Bloco de Esquerda, Partido Comunistas e Partido Socialista.
Milhares de pessoas desfilaram entre a Rua da Palma e a Alameda D. Afonso Henriques, em Lisboa, manifestação que terminou com o tradicional discurso do secretário-geral do CGTP, Arménio Carlos, que considerou este Dia do Trabalhador como um dos "maiores de sempre"
No seu discurso, em frente à fonte luminosa da alameda, Arménio Carlos garantiu estar "na hora deste Governo ir embora" e anunciou uma manifestação a 25 de maio, junto ao Palácio de Belém, e um dia de protesto nacional a 30 de maio, o feriado suspenso pelo Executivo.
À manifestação da central sindical CGTP juntaram-se também os cerca de cinco dezenas de jovens do Movimento MayDay, que se concentraram ao início da tarde no Largo de Camões, em Lisboa, para assinalar o Dia do Trabalhador e protestarem contra a precariedade e o desemprego.
Também em Lisboa, milhares de trabalhadores, fartos de cortes e preocupados com o futuro dos filhos, desfilar pela Avenida do Liberdade contra as políticas do Governo, na manifestação organizada pela central sindical UGT.
No final do desfile, o secretário-geral da UGT, Carlos Silva, apelou à união do movimento sindical e afirmou-se disponível para o diálogo social e político sublinhando que este depende também da disponibilidade do Governo.
Os professores também se juntaram ao desfile da UGT, após terem marchado entre o Ministério da Educação e o Marquês de Pombal para exigirem uma escola pública de qualidade e manifestarem-se contra mais cortes na educação.
Também milhares de pessoas participaram nas comemorações do Dia do Trabalhador, na Avenida dos Aliados, no Porto, a reivindicar mudanças de política e de Governo.
"Está na hora deste Governo ir embora" e "no Governo e em Belém não presta ninguém" foram algumas das palavras de ordem mais gritadas pelos manifestantes e aos microfones da organização, a cargo da União dos Sindicatos do Porto.
Em Évora, centenas de pessoas percorreram as principais artérias do centro histórico em protesto contra o Governo e as políticas de austeridade, pedindo a demissão do Executivo liderado por Pedro Passos Coelho, num protesto promovido pela União de Sindicatos do Distrito de Évora (USDE), afecta à CGTP.
"Está na hora do Governo ir embora" e "chega de política de direita" foram as palavras de ordem mais ouvidas pelas cerca de 500 pessoas que se manifestaram em Faro contra as políticas governamentais, numa iniciativa promovida pela União de Sindicatos do Algarve.
Cerca de meio milhar manifestou-se hoje, em Coimbra, contra as políticas governamentais, numa iniciativa promovida pela União de Sindicatos de Coimbra (USC), afecta à CGTP.
Provas desportivas e recreativas marcaram as comemorações do 1.º de Maio na cidade de Ponta Delgada, nos Açores, juntando mais turistas de um navio de cruzeiro, do que propriamente trabalhadores que apelavam à "não destruição do Estado Social".
No Funchal e após um desfile entre o Largo da Assembleia Legislativa da Madeira e o Jardim Municipal do Funchal, a União dos Sindicatos da Madeira (USAM), afecta à CGTP-In, pediu o derrube dos governos da República e Regional e a constituição de um novo que "respeite os direitos sociais".
Lusa/SOL
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