Arca de Pessoa esconde inéditos sobre Salazar
Pessoanos continuam a trabalhar espólio
Áudio Inéditos de Pessoa na Biblioteca Nacional
Pessoanos continuam a trabalhar nas mais de 30 mil folhas do espólio guardado na Biblioteca Nacional.
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A Renascença vai abrir a arca, ou melhor, as duas arcas onde estão milhares de textos de Fernando Pessoa. Entre eles, há ensaios políticos inéditos críticos ao salazarismo e que vão ser publicados em breve.
Pode saber mais sobre os segredos que encerra a arca de Pessoa no “Ensaio Geral” desta sexta-feira, que passa na antena da Renascença depois das 23h00, ou ouvir o "podcast" depois de o programa ser emitido - basta ir AQUI e escolher o "Ensaio Geral".
Depois de em Junho ter sido lançado mais um inédito com prosa de Álvaro de Campos, os pessoanos continuam a trabalhar nas mais de 30 mil folhas do espólio guardado na Biblioteca Nacional.
Afinal, a famosa arca de Pessoa não era só uma. Jerónimo Pizarro é o colombiano que coordenou com o italiano António Cardiello a publicação da "Prosa de Álvaro de Campos", um dos muitos inéditos que há por descobrir.
O investigador quer “dar a conhecer o muito, muito que escreveu sobre a iniciação, sobre o esoterismo, e temos muitos textos de índole política, muito, muito críticos da ditadura, do salazarismo, e temos ainda que conhecer muito melhor os textos sociológicos e políticos de Fernando Pessoa entre 1930 a 1935”.
Professor da Universidade dos Andes e titular da cátedra de Estudos Portugueses do Instituto Camões na Colômbia, Jerónimo Pizarro falou à Renascença rodeado do espólio pessoano numa sala da Biblioteca Nacional.
Três línguas, uma letra difícil de decifrar, papéis soltos onde convivem por vezes escritos de mais do que um dos heterónimos - é assim o espólio de Fernando Pessoa.
1 comentário:
... esperem pelo meu, eheheheh...
Caramba! Estou mesmo a brincar... nem sequer tenho heterónimos! Estou a ser quase herética...
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