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sexta-feira, 13 de julho de 2012

A CAMINHO DOS DOIS MILHÕES - Cerca de 1,8 milhões de portugueses estavam em risco de pobreza em 2010



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Número subiu ligeiramente (foto ASF)
Cerca de 1,8 milhões de portugueses estavam em risco de pobreza em 2010


Cerca de 1,8 milhões de portugueses estavam em risco de pobreza em 2010, diz um relatório do Instituto Nacional de Estatística (INE). As famílias com crianças dependentes eram as mais atingidas.

Os dados, resultantes do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, revelam que 18 por cento da população estava em risco de pobreza há dois anos, um número ligeiramente superior ao registado nos dois anos anteriores (17,9 por cento), tendo-se agravado a insuficiência de rendimento das pessoas em risco de pobreza face ao rendimento líquido monetário mediano, com uma taxa de intensidade da pobreza de 23,2 por cento (em 2009 era de 22,7 por cento).

A taxa de risco de pobreza das famílias com crianças dependentes subiu para 20,1 por cento, mais dois pontos percentuais do que o valor registado para o total da população residente, enquanto a taxa de risco de pobreza para a população idosa baixou para 20 por cento (21 por cento em 2009).

A taxa de risco de pobreza para os menores de 18 anos manteve-se nos 22,4 por cento e a da população ativa aumentou dos 15,7 por cento em 2009 para 16,2 por cento em 2010 - com maior expressão nos homens (0,7 por cento) do que nas mulheres (0,3 por cento).

No que respeita ao risco de pobreza para a população em situação de desemprego, a taxa foi de 36,0 por cento em 2010 (menos 0,4 por cento face a 2009); a da população empregada registou um aumento e fixou-se nos 10,3 por cento em 2010 (mais 0,6 por cento do que em 2009); a da população reformada desceu de 18,5 por cento para 17,9 por cento.

Segundo o inquérito, o impacto das transferências sociais (excluindo pensões) na redução do risco de pobreza diminuiu de 8,5 por cento em 2009 para 7,3 por cento em 2010.

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