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sábado, 31 de março de 2012
QUEM ESPERA SEMPRE ALCANÇA
a vida de duros caminhos
tem dificuldades, espinhos
para ganhar um lugar ao sol
mas com calma e perseverança
por vezes muito se alcança
mesmo a passo de caracol
António Garrochinho
Microrrobô 'vivo' entrará no corpo para detectar doenças
Inovação Tecnológica - O robô, com menos de 1 cm de comprimento, será formado por células vivas "domadas" com técnicas da engenharia genética e biologia sintética.
Robô biológico
A palavra robô suscita a lembrança de algo meio mecânico, meio eletrônico, mas essencialmente algo metálico, duro.
Não é o que pretende uma equipe formada por especialistas de pelo menos cinco universidades europeias.
O objetivo primário do grupo é construir o protótipo de um robô minúsculo que funcione como uma criatura viva - um robô que seja formado principalmente por células vivas "domadas" com técnicas da engenharia genética.
No longo prazo, porém, a ideia é que esses biorrobôs sejam usados para identificar doenças dentro do corpo humano.
Já batizado de Ciberplasma, o robô será fruto de uma combinação inusitada de microeletrônica com as mais recentes pesquisas em biomimética - tecnologia inspirada na natureza - e biologia sintética.
Biorrobô
O projeto do Ciberplasma inclui um sistema nervoso eletrônico, "olhos" e "nariz" derivados de células de mamíferos, e músculos artificiais que usam glicose como fonte de energia.
A intenção é projetar, construir e integrar ao robô componentes que respondam à luz e a compostos químicos, da mesma maneira que animais vivos - não sensores eletrônicos comuns, mas biossensores derivados de células vivas.
E os cientistas já escolheram o animal que servirá de base para a construção do robô: a lampreia, um animal marinho encontrado principalmente no Oceano Atlântico.
A lampreia do mar tem um sistema nervoso muito primitivo, que é mais fácil de imitar do que sistemas nervosos mais sofisticados.
E ela se movimenta nadando, o que os cientistas acreditam ser a melhor opção para um biorrobô que pretende entrar corpo humano adentro.
O projeto prevê um protótipo do Ciberplasma com menos de 1 centímetro de comprimento. Versões futuras, segundo os cientistas, poderão potencialmente ter menos do que um 1 milímetro de comprimento, ou mesmo serem construídos em escala nanométrica.
Vida artificial
Células musculares sintéticas - células vivas geneticamente modificadas e controladas eletricamente - vão gerar movimentos ondulatórios para a propulsão do robô através da água ou outros líquidos.
Os sensores sintéticos, derivados de células de levedura, serão responsáveis por coletar sinais a partir do meio ambiente.
Esses sinais serão processados por um "cérebro eletrônico - este sim, eletrônico mesmo, baseado em semicondutores comuns - que, por sua vez, irá gerar os sinais elétricos que controlarão as células musculares para que elas utilizem a glicose para obter energia.
Todos os componentes eletrônicos serão alimentados por uma célula a combustível microbiana, integrada ao corpo do robô.
"Estamos atualmente desenvolvendo e testando componentes individuais do Ciberplasma," conta o professor Daniel Frankel, que se intitula um bioengenheiro. "Esperamos chegar à fase de montagem dentro de dois anos. Acreditamos que o Ciberplasma possa começar a ser usado em situações do mundo real dentro de cinco anos".
Fonte: Diário Liberdade
Robô biológico
A palavra robô suscita a lembrança de algo meio mecânico, meio eletrônico, mas essencialmente algo metálico, duro.
Não é o que pretende uma equipe formada por especialistas de pelo menos cinco universidades europeias.
O objetivo primário do grupo é construir o protótipo de um robô minúsculo que funcione como uma criatura viva - um robô que seja formado principalmente por células vivas "domadas" com técnicas da engenharia genética.
No longo prazo, porém, a ideia é que esses biorrobôs sejam usados para identificar doenças dentro do corpo humano.
Já batizado de Ciberplasma, o robô será fruto de uma combinação inusitada de microeletrônica com as mais recentes pesquisas em biomimética - tecnologia inspirada na natureza - e biologia sintética.
Biorrobô
O projeto do Ciberplasma inclui um sistema nervoso eletrônico, "olhos" e "nariz" derivados de células de mamíferos, e músculos artificiais que usam glicose como fonte de energia.
A intenção é projetar, construir e integrar ao robô componentes que respondam à luz e a compostos químicos, da mesma maneira que animais vivos - não sensores eletrônicos comuns, mas biossensores derivados de células vivas.
E os cientistas já escolheram o animal que servirá de base para a construção do robô: a lampreia, um animal marinho encontrado principalmente no Oceano Atlântico.
A lampreia do mar tem um sistema nervoso muito primitivo, que é mais fácil de imitar do que sistemas nervosos mais sofisticados.
E ela se movimenta nadando, o que os cientistas acreditam ser a melhor opção para um biorrobô que pretende entrar corpo humano adentro.
O projeto prevê um protótipo do Ciberplasma com menos de 1 centímetro de comprimento. Versões futuras, segundo os cientistas, poderão potencialmente ter menos do que um 1 milímetro de comprimento, ou mesmo serem construídos em escala nanométrica.
Vida artificial
Células musculares sintéticas - células vivas geneticamente modificadas e controladas eletricamente - vão gerar movimentos ondulatórios para a propulsão do robô através da água ou outros líquidos.
Os sensores sintéticos, derivados de células de levedura, serão responsáveis por coletar sinais a partir do meio ambiente.
Esses sinais serão processados por um "cérebro eletrônico - este sim, eletrônico mesmo, baseado em semicondutores comuns - que, por sua vez, irá gerar os sinais elétricos que controlarão as células musculares para que elas utilizem a glicose para obter energia.
Todos os componentes eletrônicos serão alimentados por uma célula a combustível microbiana, integrada ao corpo do robô.
"Estamos atualmente desenvolvendo e testando componentes individuais do Ciberplasma," conta o professor Daniel Frankel, que se intitula um bioengenheiro. "Esperamos chegar à fase de montagem dentro de dois anos. Acreditamos que o Ciberplasma possa começar a ser usado em situações do mundo real dentro de cinco anos".
Fonte: Diário Liberdade
Postado por Antonio Ribeiro
Farmacêuticos italianos ameaçam governo com "greve de Viagra"
Ópera mundi - Os funcionários que trabalham em hospitais protestam contra as medidas de austeridade do governo de Mario Monti
“Vida dura para nós, nada de Viagra para vocês”. Esse é o lema dos protestos iniciados pelo sindicato dos farmacêuticos hospitalares italianos na cidade de Lazio e que se expandiu por toda a Itália. A categoria comunicou que, a partir de 30 de abril, deixará de fornecer o Viagra, medicamento utilizado para combater a disfunção erétil, caso o governo não atenda às reivindicações.
Os trabalhadores reclamam que seus direitos não são equiparados aos dos outros farmacêuticos, principalmente no que diz respeito aos concursos para a abertura de cinco mil novas farmácias. "Nossa medida [de não distribuir Viagra] é uma provocação, obviamente. Não podemos bloquear a entrega de drogas anticancerígenas, por exemplo, mas podemos fazer isso com medicamentos que não são vitais para o paciente", disse à ANSA Loredana Vasselli, diretora de uma famárcia hospitalar em Roma.
"Não entregar o Viagra serve para chamar a atenção e nos permite dizer que nos opomos à flexibilização e aos cortes no setor. As novas medidas estão permitindo a entrada de funcionários privados ao setor público", afirmou a farmacêutica.
Com a crise que assola a Itália, o governo técnico de Mario Monti tomou numerosas medidas de cortes de gastos públicos, inclusive em setores como o da Saúde e o da Educação. Monti substituiu Silvio Berlusconi em meados de novembro do ano passado para tentar recuperar aquela que é a terceira maior economia da zona do euro.
Fonte: Diário Liberdade
Postado por Antonio Ribeiro
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