«Onde está a Polícia?», pergunta a União de Freguesias Moncarapacho e Fuseta, em nota enviada às redações, hoje, quinta-feira, 22 de agosto.
«A pergunta é legítima e preocupante, sobretudo na Vila da Fuseta, que no verão tem um crescimento exponencial de população, originando situações caóticas em relação ao trânsito e estacionamento de viaturas, originadas pela escassez de efetivos da GNR», diz a autarquia, que já contactou a tutela.
No entanto, «a resposta obtida à pergunta colocada pela população e por esta União de Freguesias, é que os efetivos do Posto Territorial de Moncarapacho que deveriam estar a regular e ordenar o trânsito e a patrulhar o nosso território, em particular, a Fuseta nestes meses de verão são desviados para outras localidades fora do território da nossa freguesia e do concelho, nomeadamente para a Praia de Faro, quiçá para responder às recentes reclamações do município de Faro».
Para a União de Freguesias, «este contexto é intolerável e há dias que nem existe patrulhamento na nossa freguesia, sendo assim colocada em causa a segurança pública».
A situação é insólita porque é a União de Freguesias de Moncarapacho e Fuseta «que paga a renda (cerca de 900 euros mensais!) do dito Quartel/Posto Territorial da GNR, em Moncarapacho».
Assim, «e manifestando repúdio por esta situação, iremos dirigir um ofício ao Comando Distrital de Faro a solicitar que a normalidade seja restituída com o efetivo e regular patrulhamento na nossa freguesia, para precaver-se eventuais distúrbios na via pública», conclui a nota da autarquia.

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