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quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Costa tira salário mínimo do acordo à esquerda

Na próxima legislatura, António Costa devolve o salário mínimo à sede da Concertação Social e poupa dores de cabeça parlamentares

Nem 850 euros como exige o PCP, nem 650 como reclama o Bloco de Esquerda. O valor do salário mínimo será decidido em Concertação Social e, desta vez, Costa não admite entendimentos políticos sobre esta matéria. Se houver nova geringonça, o aumento do SMN não será para aqui chamado 

Preto no branco, António Costa atribuiu aos parceiros sociais a tarefa de fixarem os aumentos do salário mínimo nacional (SMN) na próxima legislatura. “É fundamental que, logo no início da legislatura, em sede de Concertação Social, seja possível estabelecer uma meta para o aumento do salário mínimo”, disse o primeiro ministro em entrevista, esta quarta-feira, à TVI. Costa até fixou o “desejo” de que o aumento seja “ambicioso” e estabelecido para os quatro anos de Governo. Tudo com os parceiros sociais. A geringonça, se voltar a existir, não terá voto nesta matéria.

Um recado político, mas também a certeza de que o PS aprendeu uma lição. O salário mínimo nacional foi uma das primeiras matérias a fechar no acordo da geringonça, em outubro de 2015, mas as marcas prolongaram-se no tempo. Na verdade, até à última legislatura, o assunto era sempre matéria da exclusiva responsabilidade da Concertação Social, onde patrões, sindicatos e Governo fechavam o valor do salário mínimo de cada ano. A novidade de um acordo parlamentar sobre esta matéria foi uma das bandeiras políticas que a esquerda quis deixar.

expresso.pt

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