Gangkhar Puensum é a montanha mais alta do Butão com 7.570 metros e, na lista de montanhas que nunca foram escaladas até ao topo pelo homem, se destaca como a mais alta de todas. Tão surpreendente quanto possa parecer, o Gangkhar Puensum ainda permanece invencível e intocado, especialmente quando a maioria dos picos do Himalaia já foi escalada décadas atrás. Mas o motivo não tem a ver com a dificuldade de escalada, senão com um entrave político e religioso.
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Gangkhar Puensum fica na fronteira do Butão e Tibete, embora a linha limite exata seja disputada. Os mapas chineses colocam o pico em cheio na fronteira enquanto que outras fontes colocam o pico dentro do território do Butão. Quando a montanha foi mapeada e pesquisada pela primeira vez em 1922, os mapas da região ficaram chocantemente imprecisos. Até muito recentemente, os mapas da região mostravam a montanha em locais diferentes e marcada com diferentes alturas. De fato, uma das primeiros equipes a tentar vencer o cume foi incapaz de encontrar a montanha.
O Butão abriu-se para montanhismo apenas em 1983, já que eles acreditam que imponentes montanhas são a moradia dos espíritos. Quando o país finalmente abriu suas portas, uma série de expedições foram organizadas,e entre 1985 e 1986, quatro tentativas foram feitas, mas todas fracassaram estrepitosamente.
A decisão de permitir o montanhismo como um chamariz turístico e comercial não durou muito tempo, no entanto. Em 1994, o governo proibiu a escalada de montanhas acima de 6.000 metros por respeito as crenças locais, e, desde 2004, o montanhismo foi totalmente banido do país.
Em 1998, uma expedição japonesa conseguiu a permissão da Associação de Montanhismo chinesa para escalar o Gangkhar Puensum pelo lado tibetano, mas uma disputa de fronteiras de longa data com o Butão, finalmente resultou na revogação da licença.
Foi assim que expedição resolveu subir um outro pico subsidiário, anteriormente também não escalado, de 7.535 metros, chamado Gangkhar Puensum do Norte, também conhecido como Liankang Kangri. Notas tomadas pela equipe sugeriram que a expedição ao cume principal teria sido bem sucedida se fosse permitida.
O Butão não examinou o pico ainda e parece que o país não tem interesse em fazê-lo tão breve. Com a dificuldade de obtenção de licença do governo, bem como a falta de apoio de equipes de emergência, parece que a montanha provavelmente permanecerá sem conhecer as pegadas humanas por um período futuro imprevisível.
Melhor assim, de outra forma o local logo se transformaria em um Everest cheio de cadáveres conservados no permafrost e uma trilha permanente de fezes humanas.
O Butão abriu-se para montanhismo apenas em 1983, já que eles acreditam que imponentes montanhas são a moradia dos espíritos. Quando o país finalmente abriu suas portas, uma série de expedições foram organizadas,e entre 1985 e 1986, quatro tentativas foram feitas, mas todas fracassaram estrepitosamente.
A decisão de permitir o montanhismo como um chamariz turístico e comercial não durou muito tempo, no entanto. Em 1994, o governo proibiu a escalada de montanhas acima de 6.000 metros por respeito as crenças locais, e, desde 2004, o montanhismo foi totalmente banido do país.
Em 1998, uma expedição japonesa conseguiu a permissão da Associação de Montanhismo chinesa para escalar o Gangkhar Puensum pelo lado tibetano, mas uma disputa de fronteiras de longa data com o Butão, finalmente resultou na revogação da licença.
Foi assim que expedição resolveu subir um outro pico subsidiário, anteriormente também não escalado, de 7.535 metros, chamado Gangkhar Puensum do Norte, também conhecido como Liankang Kangri. Notas tomadas pela equipe sugeriram que a expedição ao cume principal teria sido bem sucedida se fosse permitida.
O Butão não examinou o pico ainda e parece que o país não tem interesse em fazê-lo tão breve. Com a dificuldade de obtenção de licença do governo, bem como a falta de apoio de equipes de emergência, parece que a montanha provavelmente permanecerá sem conhecer as pegadas humanas por um período futuro imprevisível.
Melhor assim, de outra forma o local logo se transformaria em um Everest cheio de cadáveres conservados no permafrost e uma trilha permanente de fezes humanas.
Fonte: About.
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