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quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Centro urbano de Monchique sem água desde segunda-feira


O centro urbano da vila de Monchique está sem água devido ao combate ao incêndio que deflagrou na sexta-feira, mas a situação deve ficar resolvida durante a madrugada de hoje, disse o presidente da Câmara Municipal de Monchique.

Centro urbano de Monchique sem água desde segunda-feira
Em declarações à agência Lusa, Rui André revelou que a rotura se verificou a partir da noite de segunda-feira e apontou três causas relacionadas com o combate ao fogo.
De acordo com o autarca, um dos geradores associado a um furo na zona da Fóia foi danificado pelo incêndio. Por outro lado, os meios aéreos abasteciam nas piscinas municipais e estas têm um sistema de reposição de água automático. "E foi retirada uma grande quantidade de água", sublinhou o presidente da Câmara Municipal de Monchique.
O terceiro motivo prende-se com o facto de na noite de segunda-feira, tendo em conta o aproximar das chamas da vila, os bombeiros terem abastecido os tanques nas bocas de incêndio com menor capacidade, o que deixou os depósitos da vila vazios.
O sucedido contrariou "uma norma instituída, que determinava que os abastecimentos que fossem feitos nas bocas de incêndio com mais capacidade de água. Na aflição, foram buscar água a qualquer sítio da vila", explicou.
Para debelar a situação, acrescentou Rui André, foram realizados circuitos de distribuição de água engarrafada e foi colocado um contentor junto a uma das rotundas da vila para as pessoas que quisessem abastecer.
Em Monchique é a própria autarquia que faz a distribuição direta de água, através de um total de 45 furos.
O autarca revelou ainda que durante a madrugada de hoje a situação deve ficar resolvida, depois de alugado um novo gerador.
O incêndio rural que lavra desde sexta-feira em Monchique afeta também os concelhos de Silves e Portimão, igualmente no distrito de Faro, tendo destruído casas e muitas viaturas.
Rui André destacou também que o combate ao incêndio está a ser dificultado pela intensidade do vento.
"Esperava-se que a noite [de segunda-feira] fosse uma oportunidade para reduzir as frentes mais preocupantes e mais ativas, mas, na verdade, o fogo está a ganhar uma proporção enorme com o vento", disse o autarca cerca da 01h30, após um 'briefing' no posto de comando que reuniu as várias autoridades presentes no terreno.
De acordo com a página na internet da Autoridade Nacional de Proteção Civil, consultada pelo Notícias ao Minuto, cerca das 09h50, o fogo está a ser combatido por 1.425 operacionais, apoiados por 446 viaturas e nove meios aéreos.
Saliente-se que há 29 feridos ligeiros e um ferido grave, com prognóstico favorável, resultantes deste incêndio, além de cerca de 250 deslocados.
Segundo o Sistema de Emergência da União Europeia, arderam já 17 mil hectares.


[Notícia atualizada às 9h50]


www.noticiasaominuto.com

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