O que a Orelha de um Peixe nos Diz sobre Sua Vida?
Acompanhar ovos diminutos de peixes ou larvas transparentes no mar aberto, ou em rios turvos, apresenta problemas incontáveis.
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VAMOS DESCOBRIR...
Entretanto, há um método indireto para reconstruir os detalhes da história de vida de um peixe individualmente. Um a característica dos peixes ósseos é a presença de até três estruturas compactas e mineralizadas, suspensas dentro de cada orelha interna, os otólitos.
ESTRUTURAS ESPECIAIS
Estas estruturas são especialmente bem desenvolvidas na maioria dos teleósteos, com formas, usualmente curiosas, se encaixando nos espaços do labirinto membranoso, de forma precisa, e crescendo em proporção a o desenvolvimento do peixe. Eles são importantes na audição, orientação e locomoção e são formados, na maioria dos teleósteos, durante os últimos estágios embrionários.
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Os otólitos crescem pela agregação de camadas mineralizadas depositadas sobre a superfície resultando em camadas concêntricas, semelhantes as camadas de um a cebola. A camada mais fina pode ser distinguida e reflete usualmente um dia de crescimento.
A largura e a densidade relativas e as interrupções das camadas demonstram as condições ambientais que o indivíduo encontrou diariamente, desde a eclosão, incluindo variações de temperatura e de apreensão de alimentos. Para muitas espécies o registro do crescimento é completo e sem interrupção para os primeiros anos de vida.
AMBIENTES SAZONAIS
Padrões sazonais e anuais de deposição estão presentes também. Em tais ambientes sazonais e assim com o um crescimento mais lento do peixe com a idade, o registro diário pode tomar-se incompleto ou intermitente.
Quantidades diminutas de elementos e a característica do decaimento dos isótopos no ambiente onde o peixe passa cada dia, são incorporados nas camadas, aumentando ainda mais a informação fornecida pelos otólitos. Um registro dia-a-dia do indivíduo é escrito e m seus otólitos. Isso pode incluir movimentos e migrações e permitem aos biologistas determinar áreas de reprodução ou "águas de residência".
Quantidades diminutas de elementos e a característica do decaimento dos isótopos no ambiente onde o peixe passa cada dia, são incorporados nas camadas, aumentando ainda mais a informação fornecida pelos otólitos. Um registro dia-a-dia do indivíduo é escrito e m seus otólitos. Isso pode incluir movimentos e migrações e permitem aos biologistas determinar áreas de reprodução ou "águas de residência".
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E possível imprimir um código permanente nos otólitos por meio da submissão de jovens peixes a um a série de aumentos e declínios de temperatura: um padrão de barras de códigos resulta na microestrutura do otólito.
Esse padrão único permite aos pescadores utilizar este método para marcar os peixes juvenis antes de serem liberados. Anos depois, quando os peixes adultos são recapturados, o código escrito nos otólitos mostra a origem do peixe.
PROPRIEDADES QUÍMICAS
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Isto pode levar a um melhor entendimento do recrutamento de juvenis na natureza. Novas técnicas de análise de otólitos também te m fornecido informações muito importantes sobre a longevidade de muitas espécies. Métodos mais tradicionais sobre o envelhecimento frequentemente subestimam a idade do peixe.
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Informações recentes têm revelado que não é incomum para muitos peixes alcançar a idade de 50 anos, e alguns podem dobrar ou triplicar esta estimativa. Mesmo cheio de problemas de interpretação, o estudo da microestrutura do otólito está avançando significativamente o nosso conhecimento sobre a reprodução e o início da história da vida dos peixes.
Referência
POUGH, F. Harvery; JANIS, Christine M; HEISER, John B. A vida dos vertebrados. Atheneu Editora São Paulo, 2006.
Para finalizar veja um vídeo do canal Video Aulas Net, sobre Peixes condrictes e osteíctes características e diferenças - resumo:
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VÍDEO
www.bioorbis.org
No fundo do mar, a pressão da água equivale a um peso de cem toneladas. Uma bola de tênis levada a essa profundidade seria
comprimida até ficar 10 vezes maior
Além disso, a geografia do leito dos mares também é um problema. Por não ser conhecida em detalhes e com precisão, é difícil se localizar e se locomover, pois grandes depressões, montanhas e até mesmo vulcões podem estar no caminho.
Robôs especiais chegam até seis mil metros. Porém, algumas áreas de águas profundas chegam a mais de sete mil metros. A maior profundidade conhecida no fundo do mar é a Fossa das Marianas, localizada no Oceano Pacífico, e que possui 10.911 metros de profundidade
O fundo do mar
Criaturas bizarras, seres fluorescentes, imensas depressões e sistemas biológicos ainda não conhecidos. O fundo do mar permanece até hoje um mistério para a humanidade. Enquanto o espaço ainda é considerado uma das últimas fronteiras a ser explorada pelo homem, a verdade é que ainda há muito a se conhecer aqui mesmo na terra – ou melhor, na água.
Hoje, sabe-se mais sobre a geografia da superfície da lua e de Marte do que sobre o leito dos oceanos. Apesar de aproximadamente 70% do planeta ser coberto por mares e oceanos, apenas 5% já foi mapeado detalhadamente.
Os mares e oceanos abrigam quatro quintos de toda a vida no planeta. A diversidade é tanta que, a cada mergulho, cientistas descobrem novas espécies. As estimativas atuais do número de espécies a serem descobertas variam entre dez e trinta milhões, podendo exceder a da Floresta Amazônica e da Grande Barreira de Corais (situada junto à costa nordeste da Austrália) juntas.
A geografia do leito dos oceanos também é surpreendente. Debaixo d’água existem montanhas mais altas que o Himalaia, cachoeiras maiores do que as Cataratas do Niágara e mais vulcões ativos do que qualquer outro lugar no planeta. Para se ter uma idéia, o Mid-Ocean Ridge (Cordilheira do Meio-Oceano, uma cadeia de montanhas que corta os grandes mares), têm mais de 60 mil quilômetros de extensão e uma altura média de três mil metros, sendo maior que a Cordilheira dos Andes (a maior cordilheira do mundo, com 7.500 quilômetros de extensão).
E existem grandes picos também, como a montanha submersa existente entre Samoa e Nova Zelândia, que possui nove mil metros de altitude – superando o maior pico terrestre, o Monte Everest, que está localizado entre o Tibete e o Nepal e possui altitude de 8.844 metros.
Se os mares ainda são pouco conhecidos, o oceano profundo – que ocupa 85% dos mares e está imerso na escuridão – é um dos maiores e mais desconhecidos habitats do planeta. Mergulhadores profissionais só conseguem chegar a 200 metros de profundidade.
Robôs especiais chegam até seis mil metros. Porém, algumas áreas de águas profundas chegam a mais de sete mil metros. A maior profundidade conhecida no fundo do mar é a Fossa das Marianas, localizada no Oceano Pacífico, e que possui 10.911 metros de profundidade.
Dificuldades
Apesar de tanto avanço científico e tecnológico, ainda se sabe pouco – muito pouco – sobre os oceanos, e especialmente sobre as águas profundas. Isso se deve a uma série de dificuldade que devem ser vencidas para conseguir se explorar esse território submerso. Uma das maiores delas é a grande pressão existente debaixo d’água – uma pressão que aumenta com a profundidade.
No fundo do mar, a pressão da água equivale a um peso de cem toneladas. Uma bola de tênis levada a essa profundidade seria comprimida até ficar 10 vezes maior. A 2.000 metros, a esmagadora pressão da água pode arrebentar um cilindro de mergulho. Poucas criaturas conseguem sobreviver neste ambiente.
Outra barreira é a falta de luz. A luz do sol pode penetrar na água até uma profundidade de aproximadamente 30 metros. Assim, o fundo do mar é totalmente escuro, com visibilidade zero. Isso também faz com que as profundezas marinhas sejam extremamente frias, com temperaturas entre 0oC e 4oC.
Além disso, a geografia do leito dos mares também é um problema. Por não ser conhecida em detalhes e com precisão, é difícil se localizar e se locomover, pois grandes depressões, montanhas e até mesmo vulcões podem estar no caminho.
Os mares e oceanos abrigam quatro quintos de toda a vida no planeta. A diversidade é tanta que, a cada mergulho, cientistas descobrem novas espécies. As estimativas atuais do número de espécies a serem descobertas variam entre dez e trinta milhões, podendo exceder a da Floresta Amazônica e da Grande Barreira de Corais (situada junto à costa nordeste da Austrália) juntas.
A geografia do leito dos oceanos também é surpreendente. Debaixo d’água existem montanhas mais altas que o Himalaia, cachoeiras maiores do que as Cataratas do Niágara e mais vulcões ativos do que qualquer outro lugar no planeta. Para se ter uma idéia, o Mid-Ocean Ridge (Cordilheira do Meio-Oceano, uma cadeia de montanhas que corta os grandes mares), têm mais de 60 mil quilômetros de extensão e uma altura média de três mil metros, sendo maior que a Cordilheira dos Andes (a maior cordilheira do mundo, com 7.500 quilômetros de extensão).
E existem grandes picos também, como a montanha submersa existente entre Samoa e Nova Zelândia, que possui nove mil metros de altitude – superando o maior pico terrestre, o Monte Everest, que está localizado entre o Tibete e o Nepal e possui altitude de 8.844 metros.
Se os mares ainda são pouco conhecidos, o oceano profundo – que ocupa 85% dos mares e está imerso na escuridão – é um dos maiores e mais desconhecidos habitats do planeta. Mergulhadores profissionais só conseguem chegar a 200 metros de profundidade.
Robôs especiais chegam até seis mil metros. Porém, algumas áreas de águas profundas chegam a mais de sete mil metros. A maior profundidade conhecida no fundo do mar é a Fossa das Marianas, localizada no Oceano Pacífico, e que possui 10.911 metros de profundidade.
Dificuldades
Apesar de tanto avanço científico e tecnológico, ainda se sabe pouco – muito pouco – sobre os oceanos, e especialmente sobre as águas profundas. Isso se deve a uma série de dificuldade que devem ser vencidas para conseguir se explorar esse território submerso. Uma das maiores delas é a grande pressão existente debaixo d’água – uma pressão que aumenta com a profundidade.
No fundo do mar, a pressão da água equivale a um peso de cem toneladas. Uma bola de tênis levada a essa profundidade seria comprimida até ficar 10 vezes maior. A 2.000 metros, a esmagadora pressão da água pode arrebentar um cilindro de mergulho. Poucas criaturas conseguem sobreviver neste ambiente.
Outra barreira é a falta de luz. A luz do sol pode penetrar na água até uma profundidade de aproximadamente 30 metros. Assim, o fundo do mar é totalmente escuro, com visibilidade zero. Isso também faz com que as profundezas marinhas sejam extremamente frias, com temperaturas entre 0oC e 4oC.
Além disso, a geografia do leito dos mares também é um problema. Por não ser conhecida em detalhes e com precisão, é difícil se localizar e se locomover, pois grandes depressões, montanhas e até mesmo vulcões podem estar no caminho.
Entre o céu e a terra existem tantas mil coisas que vossa vã filosofia não é capaz de imaginar, eu completo entre a terra e o mar existem mil coisas que não somos capazes de imaginar.
Mas graças a Revolução Tecnológica ano a ano, vemos o homem sendo capaz de fazer feitos que deixarião Platão, Sócrates e tão bons pensadores de queixos caidos.No fundo do mar, a pressão da água equivale a um peso de cem toneladas. Uma bola de tênis levada a essa profundidade seria
A 2.000 metros, a esmagadora pressão
da água pode arrebentar um cilindro de mergulho.
da água pode arrebentar um cilindro de mergulho.
Poucas criaturas conseguem sobreviver neste ambiente.
Outra barreira é a falta de luz. A luz do sol pode penetrar na água até uma profundidade de aproximadamente 30 metros. Assim, o fundo do mar é totalmente escuro, com visibilidade zero. Isso também faz com que as profundezas marinhas sejam extremamente frias, com temperaturas entre 0oC e 4oC.
Outra barreira é a falta de luz. A luz do sol pode penetrar na água até uma profundidade de aproximadamente 30 metros. Assim, o fundo do mar é totalmente escuro, com visibilidade zero. Isso também faz com que as profundezas marinhas sejam extremamente frias, com temperaturas entre 0oC e 4oC.
Além disso, a geografia do leito dos mares também é um problema. Por não ser conhecida em detalhes e com precisão, é difícil se localizar e se locomover, pois grandes depressões, montanhas e até mesmo vulcões podem estar no caminho.
Robôs especiais chegam até seis mil metros. Porém, algumas áreas de águas profundas chegam a mais de sete mil metros. A maior profundidade conhecida no fundo do mar é a Fossa das Marianas, localizada no Oceano Pacífico, e que possui 10.911 metros de profundidade
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